segunda-feira, 29 de novembro de 2010

STREET FIGHTER: LEGACY – Curta


O dublê e diretor Joey Ansah é mais um dos muito fãs na indústria cinematográfica que odeiam algumas adaptações de games de Hollywood e tentam consertar elas realizando uma produção mais caprichada e mais fiel ao original.


Apesar do game Street Fighter não ser material para um bom filme, certamente o é para cenas bacanas de luta, o que é basicamente o que o diretor quis mostrar e que fez muito bem.

É isso o que o povo quer, é isso que o povo gosta!

Assista em HD para ver o filme como ele merece ser visto.


ENQUANTO ISSO...

Não deixe de ler sobre a Ditadura do Politicamente Correto que em breve acabará com os humoristas do planeta. Lá no site da CAPRICHO.

E como sempre, mais bobagens no Blog do Jerri.

domingo, 28 de novembro de 2010

CAPRICHO 1008

Clique para ampliar.


DO DICIONÁRIO DA ADOLESCÊNCIA SEM PÉ NEM CABEÇA – Vol. IV

Academia. 1. Local onde pessoas vão malhar para ficarem gostosas e enxutas. 2. Uma faculdade qualquer onde pessoas se tornam acadêmicas na esperança de um dia serem populares como as pessoas que malham nas academias de ginástica.

Daniela Cicarelli. 1. Modelo de propaganda de refrigerante que ficou muito famosa, mostrando que tudo pode acontecer nesse país. 2. Cicarelli quer dizer barraqueira em italiano arcaico.

Gravidez. 1. Na adolescência, sinônimo de pânico total. 2. Método utilizado por garotas para se livrarem dos namorados. Ex: “Amor, fiquei grávida. Amor, onde é que você vai?”.

Loira. 1. Mulher de cabelo louro, oras. 2. Membro do sexo feminino preferido pelos homens sem sofisticação, que não percebem a diferença entre produto original e falsificado. 3. Diz-se da mulher que tem dificuldades para realizar sinapses e cujos neurônios atendem pelos apelidos de Tico e Teco.

Lost. 1. Seriado muito popular onde um bando de gente com passados misteriosos fica preso numa ilha misteriosa onde coisas misteriosas acontecem e cujos roteiristas fazem o maior mistério sobre o desfecho da série.

Menino. 1. O oposto de menina, mas então deveria se chamar Aninem e não só trocar uma vogal... 2. Infantil, tarado e zoador, quando adulto deixa de ser infantil e passa a ser apenas imaturo.

Mico. 1. Primata pequeno que vive na floresta. 2. Embaraço terrível que faz com que a pessoa queira se esconder na floresta.

Pele. 1. Revestimento celular cutâneo que cobre a superfície do corpo e o deixa mais bonito do que aquele monte de carne e veias aparecendo que você vê nos livros de biologia. 2. Uma beleza quando está lisinha e um horror quando está coberta de espinhas, cravos e outras coisas sebosas.

Pokémon. 1. Monstro de bolso para carregar... aham... no bolso para as horas difíceis da vida, tipo fim do mundo 2. Monstrinho luminoso cujo verdadeiro poder é causar convulsões em epiléticos.

Simpatia. 1. Sentimento simpático. 2. Magia razoavelmente simples para mortais praticarem devido à facilidade de se encontrar a matéria-prima em casa e arredores. Ex: cueca suja de xixi, sapo, calcinha suja de menstruação, borra de café, xixi, cocô, catarro, tatu de nariz, cera de ouvido...

Unhas. 1. Pele dura que se forma na ponta dos dedos. 2. Milhões de anos atrás eram garras potentes que serviam para rasgar a carne das presas durante lutas sangrentas. Hoje, se alguém quebra a unha no teclado do computador, é uma desgraça.

Vagina. 1.Nome feio que menina de família não deve falar em voz alta, especialmente se estiver sendo filmada. 2. Orgão sexual feminino que atende por diversos apelidos.


Jerri Dias não tem pé nem cabeça.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

NÃO DOIS NÃO UM – Dica de Blog

O blog do Gustavo Gitti talvez seja o melhor blog nacional sobre relacionamentos de casais em um oceano de blogs sobre o assunto. Com coerência, paixão, lucidez e insights originais, Gustavo apresenta textos bem-humorados e essenciais para qualquer um que queira viver um relacionamento maduro, realista e sincero.


Nossos sentimentos e emoções vem e vão, crescem e desaparecem, como fases da Lua. Por que então tomá-los como base de nossas relações?

O amor como sentimento (ou sobre as crianças mimadas que somos).

“Na mesma época em que as crianças se tornaram representantes de nossa vida além da morte, começamos a organizar nossa sociedade pelos sentimentos. Não só nos casamos por amor, mas até nossos laços de sangue pouco valem sem os afetos. Passamos de um mundo em que havia laços com ou sem sentimentos (tanto fazia) a um mundo em que os sentimentos são condição dos laços.” –Contardo Calligaris

Nós queremos ser chacoalhados. Filmes, músicas, drogas, álcool, chocolates, viagens, sapatos, amores… Somos felizes quando somos movidos por algo. Toda paixão – como já sugere a raiz grega, páthos – é uma forma de passividade. Nós sofremos paixão, padecemos, nos assujeitamos.
Caímos arrebatados, atropelados. We fall in love: a paixão é algo que nos acontece.

Primeiro, a confissão “Estou apaixonado por ele!”, que significa “Ele faz coisas comigo, ele me deixa viva, linda e feliz”. Depois, “Eu te adoro”, nada diferente de pedir que o outro continue nos movendo, seguido pelo clássico “Eu te amo”, ou seja, “É por você que quero ser amada”. E enfim o pedido de casamento, cujo discurso gira em torno de “Eu nunca fui tão feliz como nos últimos anos, por isso quero passar o resto da minha vida com você” (assista aos dois primeiros pedidos: os caras não falam da vida delas, mas de sua própria felicidade). Em nosso autocentramento, o “Eu” de tais frases não é ator algum. É sujeito.


Continue lendo o resto do ensaio aqui.

PARTE 2

PARTE 3

NÃO DOIS NÃO UM - Home


terça-feira, 23 de novembro de 2010

POR DENTRO DO LSD - Documentário



Esse excelente documentário da National Geographic Explorer aborda o LSD e sua história de forma adulta, científica e sem preconceitos.
Um dos cientistas filosofa que durante nossa existência, existem acontecimentos que modificam a forma como uma pessoa passa a ver a vida.
Esses acontecimentos, segundo ele, seriam apaixonar-se, casar, ter filhos, uma separação dolorosa, sofrer pela morte de alguém próximo e provar LSD.
Concordo completamente.











segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CAPRICHO 1007


Como todos sabem, o Natal é a época que representa o nascimento do consumismo desenfreado na nossa sociedade, então aí vão...

DOZE PRESENTES DE NATAL PARA PEDIR AO PAPI NOEL!

1. Um implante de silicone, afinal, seu sonho é ser atriz da Globo!

2. Um namorado que não fique com suas amigas, não fique pedindo para você fazer os trabalhos de escola dele e que use desodorante!

3. Um intercâmbio para a Austrália, onde as praias são cheias de surfistas gostosos (que o digam os tubarões que costumam arrancar as pernas deles)!

4. Uma carteira falsa de motorista, já que você nunca consegue passar no teste de baliza, parar em lomba, estacionar, dirigir em linha reta...

5. Caixas de DVDs do LOST, Smallville, Friends, O.C., e muitos outros, já que você quebrou as duas pernas e vai ficar o verão inteiro de cama.

6. Um monte de roupas quatro números menores do que as suas, para quando você deixar de pesar 90 quilos.

7. O divórcio de seus pais, para que seu pai leve o chato do seu irmão junto com ele!

8. Uma guitarra, para formar a sua banda de rock, mas na verdade uma desculpa para agarrar mais meninos!

9. Passar no vestibular de Medicina sem ter que abrir um único livro para estudar!

10. Conseguir entender o que se passa na cabeça dos meninos, para poder dizer com toda a autoridade que eles não tem nada na cabeça mesmo!

11. Um batom, uma saia curta e um sapato de salto alto, para desafiar seus pais evangélicos radicais!

12. Um CD do Jota Quest, porque é a única coisa que você vai ganhar por ter sido uma menina muito má esse ano!

Jerri Dias ganhou um CD do Jota Quest mas já arranhou ele todo.


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

HEROES – Série de TV

Uma série que tinha tudo para dar certo.
Clique na imagens para ampliar.

Um mundo real como o nosso, mas com pessoas com habilidades extraordinárias vivendo entre nós. Algumas estão conscientes de seus poderes, outras apenas suspeitam e um número maior ainda não despertou para sua realidade fantástica.

Claramente baseado em um sem número de quadrinhos, para citar apenas WATCHMEN e X-MEN, HEROES foi lançado com um timing perfeito. Super-heróis estavam bombando no cinema (e ainda estão), então porque não lançar uma série de TV sobre eles?


HEROES - Trailer

Foi o que deve ter pensado Tim Kring, apesar de ele dizer que sua premissa era criar uma série onde pessoas pudessem tomar uma atitude contra o caos que parece estar no fim do túnel. Depois de ter descartado uma série com policiais ou médicos, ele percebeu que as únicas pessoas que poderiam realmente dar um jeito efetivo nas coisas, seria um grupo de super-heróis. Na vida real, são os políticos que poderiam fazer isso, mas a maioria deles está mais para vilão do que qualquer outra coisa.


A idéia para explicar pessoas com habilidade extraordinárias em escala global só poderia ser a genética. Pois só através dela a série poderia ter personagens do mundo todo e não apenas americanos super-poderosos, como é de praxe. Bola dentro de Kring, que assim garantiu uma abrangência muito maior para sua série, criando personagens indianos, japoneses e mexicanos para interagir com o elenco americano.


Heróis?...

O gatilho que detona o surgimento dos poderes é o eclipse que acontece no início da série e que também é o logo da série. Os roteiristas, porém, sabiamente evitam fazer qualquer relação entre um eclipse e a genética humana, usando isso apenas como uma alegoria.

HEROES (2006 – 2010) teve 77 episódios distribuídos entre 4 temporadas.

A 1ª temporada, a melhor delas, mostrava pessoas comuns descobrindo e tendo que lidar com poderes além de sua compreensão e a sensação de descoberta e maravilhamento eram uma constante na temporada, sem falar em todo o mistério que envolvia vários dos personagens e as situações-limite em que cada episódio finalizava. Com uma produção impecável, direção competente, bons atores (com exceção de Sendhil Ramamurthy, péssimo), e efeitos especiais acima da média para a TV, HEROES era realizado como um filme para cinema e isso não passou desapercebido pelos espectadores, que garantiram uma primeira temporada com uma audiência média de 14 milhões nos EUA.


Sylar adquire poderes nucleares.

Nessa primeira temporada, os heróis tem que salvar New York de uma explosão atômica que será causada por um homem-nuclear e ainda cuidar de Sylar (Zachary Quinto), um super-vilão que rouba os poderes das pessoas abrindo-lhes a caixa craniana e comendo seus cérebros.

Isso, e os caminhos que querem seguir os heróis mais poderosos da série, Peter Petrelli (Milo Ventimiglia) – capaz de emular qualquer super-poder - e Hiro Nakamura (Masi Oka) – mestre do espaço-tempo - indicam que a 2ª temporada será marcada por colocar em prática o que o produtor Kring queria inicialmente: pessoas capazes de mudar o rumo do mundo e consertar as coisas.

Infelizmente, não foi bem o que aconteceu.


HEROES UNMASKED – Making of


Embora a segunda temporada tenha começado bem se inspirando em DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO, dos quadrinhos de X-MEN, mostrando alternadamente os personagens no presente e em um futuro alternativo onde parte da humanidade foi dizimada por um vírus e pessoas super-poderosas são uma constante, a série acabou prejudicada pela greve dos roteiristas que aconteceu em 2007 e por isso vários episódios tiveram de ser alterados ou condensados, o que prejudicou o andamento da série.

E discrepâncias nos personagens surgem, como quando Sylar rouba os poderes de Claire (Hayden Panettiere) dizendo que não precisa comer o cérebro dela, o que faz com que o espectador se pergunte porque Sylar se deu ao trabalho de assassinar e arrancar o cérebro de tantas pessoas antes se não precisava devorá-los e nem sequer matá-las para roubar-lhes os poderes?


No futuro, a líder de torcida invulnerável e insegura será uma agente impiedosa indestrutível.

Kring e os roteiristas também começam a perder o controle da série, eliminando personagens importantes de forma banal ou simplesmente passando a ignorá-los. Da mesma forma, personagens novos e interessantes são integrados a trama para logo em seguida serem descartados. Na maioria das vezes, sem maiores explicações. Isso aconteceria também nas duas temporadas seguintes.

De qualquer forma, a 2ª temporada ainda assim foi um sucesso e manteve um bom nível de interesse e qualidade, com quase 17 milhões de espectadores no primeiro episódio.

A 3ª temporada foi divida em dois volumes: VILÕES e FUGITIVOS.

Em VILÕES, somos apresentados ao Nível 5, uma prisão subterrânea onde serial killers e sociopatas super-poderosos são mantidos em celas onde não conseguem usar seus poderes. Como uma cela consegue bloquear o código genético de uma pessoa escapa a minha compreensão... É como se uma cela conseguisse impedir uma pessoa de usar seus sentidos. Bem, os vilões fogem e tem que ser capturados. Novamente, a série acaba por ficar presa a situações banais de filmes policias e sociedades secretas conspiratórias que não cumprem o que prometem na trama.


Arthur Petrelli comanda os vilões em sua tentativa de criar super-homens à seu comando.

FUGITIVOS, o segundo volume da 3ª temporada, mais uma vez inspira-se m X-MEN fazendo com que uma força-tarefa secreta do governo passe a caçar e prender todo meta-humano, independente dele ser uma mera estudante ou um serial killer. Para uma série que queria ser realista, os roteiristas ignoram o impacto familar, social e político que prisões arbitrárias teriam nesse mundo, já que em nenhum momento é mostrado o que isso causa aos amigos e parentes das pessoas capturadas, que são dezenas. A boa intenção de criticar a política Bush pós-11/9 é interessante, mas só faz um risco na superfície.

Nessa temporada, o personagem mais promissor e interessado em seu potencial, Hiro, se transforma no alívio cômico da série, ou seja, um palhaço. A mudança de personalidade ainge outros personagens também, como o político Natha Petrelli, que de cético passa a ser um crente religioso de uma hora para outra sem relevãncia alguma para a trama.

A 4ª temporada, embora tenha um episódio ou dois que conseguem retomar a dignidade e o espírito da 1ª temporada, especialmente redimindo o personagem de Hiro, coloca os personagens em uma situação circense também inspirada nos quadrinhos de X-MEN, onde os mutantes serviam de atração num circo. Apesar de nesse circo as pessoas atuarem voluntariamente, o vilão não é realmente ameaçador e Sylar, como na 3ª temporada, fica sendo jogado para o lado do Bem e do Mal, acabando com a credibilidade de um ótimo personagem que bem poderia ter sido o vilão principal de todos.


Hiro recupera sua dignidade perdida pelos roteiristas em seu confronto com Sylar no passado.

Bem, isso foi um breve resumo crítico de tudo o que acontece nas temporadas, mas é bom lembrar que existem inúmeras tramas e sub-tramas em HEROES que envolvem todos os personagens. Algumas são interessantes, como Hiro viajando no tempo ao Japão Feudal e algumas péssimas, como o desfecho da personagem Niki Sanders (Ali Larter).

Com a série perdendo rapidamente seus espectadores a partir da 3ª temporada devido a baixa qualidade dos roteiros (também conhecido como “efeito enrolação”), crises internas fizeram com que mentes criativas da série fossem demitidas. O que só piorou o quadro, já que a 4ª temporada foi fraca e insípida.

E com uma média de 5 milhões de espectadores nesta temporada(1/3 da primeira), a NBC decidiu cancelar a série que foi chamada de “Novo LOST” na sua estréia e que havia recebido inúmeros prêmios e indicações no seu primeiro ano.
É, nem sempre os heróis vencem.


Começou com um estrondo, acabou com um sussurro.

Ainda assim, recomendo a série para quem gosta do gênero Fantástico e super-heróis. Veja pelo menos as duas primeiras temporadas e se quiser, arrisque-se nas outras duas.

Boa sessão.

Uma boa sacada de marketing da série foi encomendar uma série em quadrinhos que narra eventos não mostrados na TV.
Capa de Alex Ross e ilustrações internas de vários desenhistas.

Boa leitura.

ZEROES – Paródia da NBC




Verifique a programação da Rede Record e Universal Channel para assistir a série.

Ou alugue na sua locadora.

Ou ainda, compre as temporadas clicando nos banners do Submarino ao lado.

HEROES no Orkut.

domingo, 14 de novembro de 2010

PSICOSE (Bernard Hermann) – Trilha Sonora




PSICOSE talvez seja o filme mais famoso de Alfred Hitchcock, mas se não é, certamente possui a trilha sonora mais famosa de seus filmes.Quem não (re)conhece os frenéticos violinos na clássica cena da banheira quando Norman Bates (Anthony Perkins) assassina Marion (Janet Leigh) à facadas?

Mas Bernard Hermann (1911 – 1975) não ficou famoso apenas por estabelecer um novo patamar para trilhas de filmes de Horror. De 1940 à 1974 compôs diversas trilhas excepcionais para grandes cineastas, várias delas para Hitchcock, e durante esse período foi um dos 5 melhores compositores de trilhas sonoras de filmes americanos.



ENQUANTO ISSO...


Guia das Profissões Mais ou Menos. Coluna exclusiva para o site da CAPRICHO.

E como sempre, postagem nova no blog da CAPRICHO.


225.000 VISITAS!

Uau!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CAPRICHO 1006

Numa cena de probreza do filme, Homem-Arranha tem que se virar como limpador de janelas de arranha-céus.

Ano que vem vão lançar um monte de filme bacana, mas se fosse eu dirigindo, elas seriam...

AS MAIORES BOMBAS DO CINEMA!

HOMEM-ARRANHA 3

Depois de ter sido picado por um gato radioativo, o jovem Pedro Prado desenvolve os poderes de flexionar suas unhas igual à um gato. Ele passa então a ser o super-herói Homem-Arranha, lutando contra seus inimigos mortais, o Tesouraman e o Comedor de Unha!


"Chega de histórias de Nárnia! Vão já pra cama!"

AS CRÔNICAS DE NADA 2

Depois de se aventurar por um reino de fantasias e voltar sem ter nada para contar, as crianças do primeiro filme voltam agora para viver mais fantasias na Terra de Nada. Mas os críticos estão dizendo que não é para esperar muito desse filme que ele vai ser meio vazio.


Em um momento relax do filme, Optimus Prime toma um banho de sol no estacionamento...

TRANSMORFERS

Um bando de robôs gigantes alienígenas que viram carros terráqueos! Ou seriam carros da Terra que se transformam em robôs gigantes alienígenas? Bem, o fato é que eles vieram para invadir as lojas de brinquedos e fazer os pais marcharem na maior grana para comprar essas porcarias para os pirralhos.


Se eu conseguir o Chuck Norris pra fazer esse filme, aí todo mundo vai acreditar que uma só pessoa pode derrotar 30.000!
Se não der, vou ter que optar por uma versão mais simples...

301

Trezentos e um guerreiros enfrentam trinta mil bárbaros! Eles são bravos e corajosos?! Ou apenas não sabem contar?! O filme dura mais ou menos 1 minuto, que é o tempo que os bárbaros levam para matar o um que ficou, porquê os outros 300 saíram correndo quando viram os inimigos.


Foto da emocionante cena em que Jackie Chan e Chris Rock lêem um livro no engarrafamento monstro.

A HORA DO PIQUE 3

Agora os policiais vividos por Chris Rock e Jackie Chan vêm para São Paulo enfrentar o PCC e ficam presos nos engarrafamentos durante quase todo o filme. O momento mais dramático é quando chove e Jackie tem que usar seus talentos acrobáticos para escalar árvores e casas para fugir da enchente.


Severus Snape inventa uma nova forma de punir os alunos de Hogwarts!

HARRY POTTER E A DESORDEM DA FÊNIX

O encantador bruxinho virou um adolescente desengonçado e cheio de espinhas que nem sua varinha mágica consegue curar. A tal Fênix aparece, faz uma bagunça e Harry tem que limpar tudo sozinho enquanto se defende de mais um ataque de Voldemort.



Jerri Dias já foi faxineiro em Hollywood.

domingo, 7 de novembro de 2010

FRUTAS CÍTRICAS - Conto


Eu chupava um limão quando ela apareceu, chupando uma laranja.
Me apaixonei na hora.
Discretamente, joguei-lhe um abacaxi para chamar a atenção.
Ela nem notou. Será que ela não gostava de abacaxi?
Fiquei olhando para ela e sorrindo, tentando demonstrar a minha felicidade, o que era muito difícil, já que eu estava chupando um limão.
Resolvi me aproximar e tentar um papo-cabeça.
- Bom dia – disse eu.
Ela não me respondeu. Tentei algo diferente:
- Os filhos moravam numa casa de bonecas – comentei, sorrindo.
- Não se pode beijar uma caveira, porque ela não tem língua – ela falou, séria, enquanto chupava sua laranja.
- Mas e quanto aquele médico metido a cineasta? – perguntei.
- Eu continuei jogando penas ao ar, mas não adiantou nada. Os espectadores só se chatearam – ela continuou.
- Ah! Yah! Ahnn... Ahh! Yah! Yah! – exclamei, chupando o meu limão que me dava arrepios no céu da boca.
- Olha, eu tô a fim de assistir uns curtas experimentais no Goethe. Vamos? – disse ela, convidativa e lasciva, chupando aquela fruta cítrica.
- Eu não posso. Preciso estar aqui no final.
- Então eu vou com o General.
Então ela foi com o General.
E aqui eu termino esta historinha experimental, me virando para o leitor com meu limão:
- Auf wiedersen!


Jerri Dias, André Gustavo, Rodnério Rosa
Porto Alegre, 1990.


P.S. - Esse conto faz parte de uma série de muitos que eu e meus amigos escrevíamos à 3 mãos nas nossas noites no bar Tutti Giorni. Esse conto surrealista em particular, surgiu a partir de uma ida à uma mostra de filmes experimentais alemães no Goethe Institut.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

GEORGE CARLIN – Entrevista



George Carlin (1937 – 2008) foi comediante, crítico social, ator e dramaturgo americano.

Ele era conhecido e reconhecido pelo seu humor negro e opiniões sobre política, língua inglesa, psicologia, religião e vários assuntos considerados tabus pela maioria Do público americano.

Nestes dois curtos trechos de entrevistas, ele fala com sinceridade extrema e lucidez sobre sua relação com as drogas, rebeldia e contra-cultura.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

CAPRICHO 1005


DICIONÁRIO DA ADOLESCÊNCIA SEM PÉ NEM CABEÇA – Vol.III

Acne. 1. Nome simpático para aquele monte de espinha que você tem no rosto. 2. Sinônimo de “nunca vou arranjar namorado” se você tiver muitas. 3. Alerta vermelho para parar de comer tanto chocolate.

Blog. 1. Diário virtual onde pessoas escrevem sobre coisas íntimas que ninguém quer saber mas que elas querem contar de qualquer jeito.

Carro. 1. Para os meninos, sinônimo de descolar gatinhas com a maior facilidade. 2. Para as meninas, sinônimo de descolar otários que as levem para onde quiserem com a maior facilidade.

Dinheiro. 1. Moeda de troca aceita em quase todo o mundo. 2. Algumas sociedades antigas utilizavam o dinheiro como medida de status, quanto mais alguém tivesse, mais cidadão seria, e se não tivesse, nem era considerado cidadão. Outros tempos...

Horóscopo. 1. Método de adivinhar o futuro e sua personalidade olhando os planetas lá longe. 2. Método que substituiu a antiga leitura de vísceras humanas, método que era considerado impopular, principalmente entre os que tinham que ter a barriga aberta à faca pelo druida maluco.

Intercâmbio. 1. Método usado por estudantes para se livrarem de pais chatos e de quebra conhecerem outro país. 2. Método usado por pais para mandarem seus filhos chatos para bem longe.

Jeans. 1. Tipo de roupa utilizada por mineiros pobres nos Estados Unidos no início do século XX. 2. Tipo de roupa cada vez mais caro e menos acessível aos pobres do século XXI.

Praia. 1. Fronteira entre o Oceano e o Continente. 2. Fronteira entre cair na farra e azarar com suas amigas ou respeitar o namorado que ficou na cidade.

Romance. 1. Ilusão vivida por metade da população do planeta, que acha que isso existe. 2. Ilusão criada por metade da população do planeta para levar a outra metade para a cama.

Verão. 1. Estação mais quente do ano. 2. Estação adorada por todos que estão de férias e vão viajar. 3. Estação odiada por todos que tem que ficar na cidade à trabalhar. 4. Verbo indicador de vingança próxima; Ex: “Eles verão só...”

Virgem. 1. Diz-se da menina que nunca teve relações sexuais, mas dizem que ela se faz de santa e que na verdade é a maior galinha e dá para todo mundo. 2. Signo do horóscopo que nunca teve relações sexuais, mas o Escorpião disse que os Gêmeos já andaram pegando...

Jerri Dias sabe o nome de mais de 10 deles.