segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

iBOY - Trailer


Misto dos gêneros de ficção científca e super-herói, iBOY tem uma premissa estilo LUCY. Inclusive, seria coincidência que uma das personagens se chama Lucy?


LUKE CAGE (Marvel's Luke Cage, EUA, 2016) - Série

Herói a prova de balas. Já a série...


Atenção: esta crítica contém SPOILERS.

Sinopse

Luke Cage é um presidiário inocente, que após sofrer um experimento químico ilegal na prisão, desenvolve força sobre-humana e pele impenetrável. Após fugir da prisão, tenta viver incógnito no Harlem. Mas com amigos sendo mortos pela quadrilha que domina o bairro, Cage decide fazer justiça.


Até certo ponto é divertido ver Cage derrotando bandidos comuns, mas um herói sem desafios reais não é um herói.


O personagem

Luke Cage, junto com Pantera Negra e o Falcão, é um dos primeiros super-heróis negros da Marvel. Criado em 1972 por Archie Goodwin, John Romita e George Tuska, Cage teve uma carreira irregular ao longo de mais de 40 anos, mas teve grandes momentos como a série CAGE de Brian Azzarello e Richard Corben (leia a crítica aqui).



A versão de 1972 e a versão 2016 dos quadrinhos.


A série  

LUKE CAGE é uma série do Netflix criada por Cheo Hodari Coker baseada nas histórias em quadrinhos do super-herói homônimo da Marvel. O personagem interpretado por Mike Colkter já havia feito ótimas aparições na série JESSICA JONES, o que garantiu uma boa expectativa do público quando a série foi anunciada.

Infelizmente, a série não atingiu o mesmo patamar narrativo de DEMOLIDOR e JESSICA JONES. Com sérios problemas no que tange ao desenvolvimento do personagem e das situações em que se envolve, o roteiro padece de um ritmo lento, desencontrado e com diálogos fracos.


O personagem Pops (sentado) é outro erro do filme. Mentor típico desse tipo de narrativa, participa pouco, morre logo e o espectador não se importa, por mais que o roteiro tente dar importância para ele.


Claro, a série consegue prender atenção nas sequências de ação, nas apresentações musicais (apesar do excesso delas) e para quem é fã e acompanha o universo cinematográfico da Marvel, toda referência é divertida. Os personagens também poderiam ser mais interessantes, se, como disse, houvesse maior tridimensionalidade neles e menos diálogos ruins saindo de suas bocas.

Mike Colter (Luke Cage), por exemplo, teve um grande impacto em JESSICA JONES, mas aqui, tendo que carregar o filme nas costas, revela uma certa limitação para aprofundar nuances do personagem.
Durante a série, por culpa da enrolação dos roteiristas, seu personagem está sempre migrando da indecisão para a ação e vice-versa, o que acaba irritando um pouco o espectador. César Soto, do G1, disse que o motivo da procrastinação para que Cage não acabasse logo com seus inimigos no filme é porque ele era poderoso demais e isso poderia ser feito logo no primeiro episódio. Assim, ficam arranjando motivos nada convincentes para que Cage não dê conta do recado rapidamente.


O personagem Shades (Theo Rossi), de óculos, é um capanga interessante, mas não chega a ser ameaçador e interessante como o assessor do Rei em Demolidor.


Com Cage brincando de Hamlet negro comendo pelas beiradas sem resolver as coisas, o mesmo tem que fazer os outros personagens, prejudicando todo o andamento do que poderia ser uma ótima série.

A série só começa a ficar boa lá pelo 6º episódio, quando Cage finalmente sofre um atentando que coloca sua vida em perigo. Mas para uma série que só tem 13 episódios, isso é bem chato. Com um novo elemento, as balas Judas, inseridas no contexto, Cage já não é mais tão invencível assim e isso é o que se espera de filmes de heróis, que eles enfrentem vilões que podem realmente matá-los. Se o herói não sofre perigo algum e não é uma comédia, qual é a graça?


Quando a pessoa não vai tratar de traumas infantis na terapia, acaba virando um vilão ressentido.


A segunda grande falha do roteiro é a motivação do vilão Diamondback ((Erik Laray Harvey), que se revela meio-irmão de Cage e que, aparentemente se tornou um gangster apenas para se vingar do irmão super-herói. Não tenho certeza se é bem isso pois não fica claro, mas quando Diamondback finalmente surge, todo o interesse dele em traficar armas se esvai pela sua sede de vingança pelo irmão, motivada porquê?
Por Cage ser o preferido do papai! A intenção dos roteiristas em dar uma motivação infantil dessas para um vilão adulto ameaçador saiu pela culatra. Ao invés de dar profundidade ao personagem, só o fez parecer ridículo. "Meu, vai fazer um ano de terapia que passa!" Mas enfim, o mesmo aconteceu com Loki em THOR e ele conseguiu superar isso em OS VINGADORES e também porque era Tom Hiddleston. Não sei se Diamondback terá essa sorte.

O melhor da série em termos de atuações acabam ficando por conta das mulheres com a presença recorrente da belíssima Rosario Dawson (como Claire Temple) e de Simone Missick (como a policial Misty Knight). Quando Misty leva aquele tiro no braço em um dos episódios finais, tenho certeza que todos os leitores torceram para que ele perdesse o membro. Ah, e também temos Sonia Braga interpetando a mãe mexicana de Claire, mas isso é apenas um mimo para nós, brasileiros. A série tenta falar um pouco de racismo, mas sem muito sucesso, pois ele é mais citado do que visto, já que 90% dos personagens principais são negros, incluindo políticos, policias e gangsters, sobram poucos representantes brancos para demonstrar o racismo do sistema.


Apesar do roteiro mais furado do que a camisa de Cage, Rosario Dawson e Simone Messick ajudam o espectador a manter o interesse em seus personagens.


Bem, agora é torcer para que a série PUNHO DE FERRO não cometa os erros de LUKE CAGE e se mantenha no nível de DEMOLIDOR e JESSICA JONES, criando vilões à altura do personagem e situações que realmente empurrem a trama para a frente e não para trás.


COLOSSAL - Trailer


Kaiju invade a cidade de Seul.
Mas ele é um monstro diferente de todos os outros...

Nacho Vigalondo dirigiu o cult scifi CRIMES TEMPORAIS (2007) e esse COLOSSAL tem uma premissa bem interessante, mas o fato de ser uma comédia dramática com doses de romance, além de ser um scifi com monstros, faz o filme um pouco confuso às vezes. Mas ainda assim,a cima da média.

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O SENHOR DOS ANÉIS - Humor


 Gandalf andava pela Universidade de Minnesota durante a época de provas, gritando para as pessoas:
"VOCÊ NÃO VAI PASSAR!"



 "CARA, CADÊ MEU ANEL?"





"Se ele decidir fazer o Silmarilion, nós vamos ter emprego pro resto da vida."


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

LOGAN - Trailer



Será que finalmente teremos um filme digno do potencial do personagem?
Seria uma grande despedida de Jackman. Tanto para ele quanto para os fãs.

Pra quem interessar, existem duas versões mais violentas de ambos os trailers, mas não achei legendadas. Procure por LOGAN - RED BAND TRAILER.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

LIGA DA JUSTIÇA - Trailer


Torcendo para que tenha menos bobagens que BATMAN V SUPERMAN...

PODRES DE MIMADOS - Livro



Diferentemente de outras duas obras do autor, A vida na sarjeta e Nossa cultura... ou o que restou dela, que são coletâneas de artigos sobre temas diversos, Podres de mimados trata de um único tema: como o culto do sentimento “tem destruído nossa capacidade de pensar e até a consciência de que é necessário pensar”. Ou, em outras palavras, quais são as consequências sociais e políticas das ações de uma sociedade que se permite pautar predominantemente pelos sentimentos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

MULHER-MARAVILHA - Trailer


Entre o trailer 1 e 2, eu acho mais impactante o primeiro. E vocês?


FEDERICO BEBBER - Fotografia

Clique para ampliar.


Nascido na Itália em 1974, Bebber desenvolveu sua obra criando imagens surreais, eróticas e aterradoras através da manipulação digital. Suas principais influência são H. R. Giger, o artista plástico responsável pelo visual de ALIEN e Dave Mckean, o renomado ilustrador das capas de SANDMAN.