No início dos anos 90, eu e meus grandes amigos Drégus e Rodinério costumávamos fazer (quase) tudo juntos e uma das coisas que mais curtíamos fazer era passar noitadas no bar Tutti Giorni escrevendo contos absurdos, engraçados e surreais à três mãos nos guardanapos do bar. Tenho muitas e muitas páginas de guardanapos aqui esperando pra serem postadas. E de vez em quando alguns textos até prestavam e eram transformados em Histórias em Quadrinhos ou contos mais elaborados.
Foi uma época de experimentação, de brincadeira, de diversão e de muita, muita criação.
Abaixo, um dos contos de guardanapo que virou HQ pelas espertas mãos de Pax e Jack!
Cliquem nas imagens para ampliar e salvá-las.
sábado, 29 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
CITY INTERVENTIONS - Performance
Esta performance foi realizada pela atriz e performer Alexandra Dias em Helsingor, Dinamarca no ano de 2005.
Gravamos estas imagens no meio da madrugada próximas ao castelo Kronborg, lar do famoso príncipe Hamlet. Sim, aquele da ainda mais famosa peça.
Editei o trabalho, mostrando alternativas de cores, ritmo, efeitos e trilhas para criar um trabalho interessante. Alexandra acabou optando por essa, que foi a mais onírica e poética de todas as alternativas.
E de todas as performances que gravamos, esta é a melhor.
A trilha sonora é do grupo Air.
sábado, 22 de agosto de 2009
CAPRICHO 972
Budapeste era muito legal, mas depois que incorporei Godzilla com esta miniatura da cidade, tive que voltar pra Dinamarca.
Cansada de ficar com inveja das aventuras do colunista Jerri Dias na Europa?
Descubra aqui...
Descubra aqui...
... COMO ENCONTRAR O JERRI NA EUROPA SEM GASTAR NADA EM DEZ DIAS!
1. Vá até um porto e entre escondida em algum navio que tenha cara de europeu.
2. Depois de 20 dias comendo bolachas no meio da carga do navio, você percebe que ele parou. Então você se joga no mar com sua mala para evitar a Guarda Costeira, já que nem passaporte você tem.
3. Depois de perder toda a sua bagagem no mar, você finalmente chega em Portugal.
4. Em Portugal todo mundo é burro, assim fica muito fácil para você dormir, comer e viajar de graça. Você chega na Espanha.
5. Na Espanha tem muito batedor de carteira e um deles cruza por você e fica mais rico.
6. Você foi roubada quando já estava na fronteira com a França. Você tenta falar inglês, mas os franceses odeiam inglês e ninguém fala contigo. Você chega na Itália.
7. Na Itália, você pergunta as coisas e eles lhe respondem xingando. Você chora muito, mas para compensar as pizzas são legais.
8. Para encurtar o trajeto, você vai pela Croácia, mas estoura uma guerra e você tem que se esconder na floresta por dois meses comendo raízes e lacraias.
9. Você finalmente chega em Budapeste, mas o Jerri já voltou para a Dinamarca. Não seja tão pão-dura da próxima vez!
Jerri Dias achou Budapeste parecida com Porto Alegre (RS), mas muito mais bonita.
ENQUANTO ISSO...
O blog fake Vida de Garoto Feio e Pobre continua bombando lá no site da Capricho.
E sempre tem post novo rolando lá no meu blog da CAPRICHO.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
AUTHORITY – Comics
Apolo, Rapina, Doutor, Maquinista, Jenny Sparks, Jack Hawksmoor e Meia-Noite.
Eles sim, estão se lixando para o que pensam a opinião pública e os governos.
Clique para ampliar este e os demais quadros abaixo.
Eles sim, estão se lixando para o que pensam a opinião pública e os governos.
Clique para ampliar este e os demais quadros abaixo.
Eles não são famosos como os Vingadores ou a Liga da Justiça, mas se pudessem expressar sua opinião sobre esses dois grupos de super-heróis, os membros do Authority certamente os chamariam de bundões ou algo pior. Provavelmente algo pior.
Criados pela mente alucinante do escritor Warren Ellis e sendo continuado mais adiante pela rebeldia de Mark Millar e outros, o Authority é um grupo de super-heróis idealistas que se cansam de ficar salvando as pessoas e o mundo pra que tudo fique na mesma.
Munidos de uma super-nave sensciente que viaja pelo espaço-tempo e tem armamento para destruir todo o sistema solar e mais um pouco, o Authority decide peitar o mundo inteiro e começa a exigir que os governos e as pessoas se comportem. Ou seja, que se acabem as ditaduras, que se resolvam os problemas básicos como fome, educação e saúde pra que o mundo realmente seja um mundo que valha a pena ser salvo das constantes ameaças internas e extraterrestres que o Authority tem que lidar o tempo todo.
Claro que os governos da Terra não gostam nem um pouco dessa atitude de um bando de super-heróis que não são lá um exemplo de moral e bons costumes para um mundo preconceituoso e hipócrita. Afinal, dois deles, Meia-Noite e Apolo, são um casal gay e um outro, o Doutor, é viciado em drogas e volta e meia vai parar em clínicas de reabilitação para drogados.
Apolo é uma versão gay e com atitude do Superman, assim como Meia-Noite é do Batman.
Juntos, ele formam o casal homossexual mais poderoso do planeta.
Juntos, ele formam o casal homossexual mais poderoso do planeta.
O grande trunfo da série Authority é misturar política e super-heróis. Não que isso já não tenha sido feito antes por outros como Frank Miller e Alan Moore, mas nesta série você acompanha com mais detalhes o que aconteceria com um grupo de super-heróis ameaçando o governo americano e todo o G-7 (agora é G-8, mas na época do gibi era G-7). Personagens políticos reais e figuras pop do cinema e da música dão suas caras volta e meia, geralmente em situações humilhantes ou engraçadas.
A série fez um tremendo sucesso entre a crítica e os leitores por mostrar heróis que não tem a menor piedade em matar vilões assassinos (pra que deixar vivo um cara que pode voltar e matar mais?), jogar ditadores pro povo trucidar, promover mega-baladas orgiásticas e ir defender a Terra bêbados e drogados.
Claro que isso tudo não passou impune pela censura da editora, e muitas vezes a violência gráfica extrema teve que ser atenuada, assim como as cenas de sexo entre os dois heróis gays. Assim como personalidades políticas tiveram que ser substituídas por outras fictícias, como numa cena em que mostrava o ex-presidente George Bush como um grande covarde. Á despeito disso, ainda assim Authority solta farpas sobre governos e pessoas reais do mundo inteiro, especialmente o governo americano, muitas vezes retratado como o maior vilão de todos.
Na verdade, chega um ponto em que o Authority toma controle dos EUA. Eu ainda não li esse arco, mas deve ser muito bom.
Ao contrário de Batman, que apenas assusta para interrogar, Meia-Noite sempre achou mais eficaz usar técnicas de tortura.
Mesmo que seja só pra se divertir com vilões genocidas.
Como muitas séries modernas, o Authority se desenvolve em arcos de histórias, como numa mini-série, mas com mais regularidade. Isso garantiu um maior grau de qualidade ao gibi e o fato de contar com ilustradores do calibre de Bryan Hitch e Frank Quitely, tornam o Authority um dos gibis ocidentais com visual mais cinematográfico da última década. O estilo narrativo desenvolvido por Hitch para os primeiros arcos era inspirado no cinema e nos mangás. Respectivamente, grandes planos widescreen e narrativa veloz, com muita ação espetacular e planos detalhes da mesma. Quitely procurou manter a linguagem quando substituiu Hitch. Mais adiante, outros roteiristas e desenhistas trabalharam na série, sempre mantendo a sátira política, a rebeldia e a violência da série.
Leitura obrigatória pra quem sempre achou que Superman, Batman e Capitão América deveriam tomar uma atitude na vida.
Se gostou, clique abaixo para comprar as edições encadernadas:
NOVO.
USADO.
Esta obra não é indicada para menores de 16 anos.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
BURACO NEGRO - curta
curta from Gustavo Nolasco on Vimeo.
Clique no asterisco para ver em tela cheia.
Excelente curta-metragem de ficção-científica de dois jovens diretores britânicos, Phil Sampson e Olly Willians.
Inspirados no desenho animado do Papa-Léguas, eles criaram esse curta onde acidentalmente, um funcionário noturno de uma empresa copia um Buraco Negro.
O filme foi selecionado num concurso da Virgin Media para ser exibido nos cinemas da Inglaterra.
domingo, 16 de agosto de 2009
CAPRICHO 971
MENSAGENS DE CELULAR QUE NINGUÉM QUER RECEBER!
INDO ENCONTRAR O NOVO FICANTE...
“Leka, volta pra casa que aquilo que você passou no pescoço não era perfume não!” – mãe.
TOMANDO BANHO...
“Dê, acabei de ver o Cristian com a galinha da Ana aqui no shopping. Corre!” – de Bia, a vigilante.
NO MEIO DA PROVA DE MATEMÁTICA...
“Mana, sabe aquela mania do teu gato de ficar na janela do décimo andar?...” – mano.
ACORDANDO NA MAIOR RESSACA...
“Oi, lembra de mim?! Nós ficamos ontem, mas fiquei de passar na tua casa para você conhecer os meus filhos...” – Inácio, o tio da balada.
ESPERANDO NO CINEMA...
“Eu sei que furei contigo ontem, mas hoje eu juro que vou. Mas se eu demorar mais do que duas horas pra aparecer, te vejo no colégio amanhã.” – do teu fofucho.
NA PRAIA...
“Não é por nada, não, mas você já reparou que tá pagando peitinho?” – Bel, rindo de uma distância segura.
FUMANDO MACONHA COM A TURMA...
Filha, tua mãe achou um cigarro esquisito dentro da tua gaveta. Venha pra casa imediatamente! – do teu pai preparando o cinto.
COM O NAMORADO NOVO...
“Jú, fiz aquele teste de AIDS. Nós temos que conversar... – do ex que vai te amar pelo resto da vida, mesmo que seja pouco tempo.
SOZINHA EM CASA...
“Tá sozinha em casa, é?!! – do assassino do facão.
NA REDAÇÃO DA CAPRICHO...
“ Lili, acho que agora consegui convencer todo o mundo que o Jerri Dias existe de verdade.” – Taíssa Stivanin.
Jerri Dias nunca recebeu mensagem de celular.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
BLOG CONVIDADO – ARQUITETO DAS SOMBRAS
Conheço Carlos Ferreira há 20 anos.
Um bom amigo, daqueles que se pode ficar sem falar um ano ou dois e retomar a conversa como se nosso último encontro tivesse sido ontem.
Talvez o Carlos tenha a mesma percepção fugaz do Tempo que eu, sei lá.
Mas o fato é que é sempre bom conversar com o Carlos, pois com ele é sempre divertido falar sobre coisas nerds, filosofices e até sobre o sobrenatural.
O sobrenatural, aliás, é algo sempre muito recorrente no Carlos. Coisas estranhas acontecem o tempo todo com ele. Ou ao redor dele. Algumas exageradas, outra nem tanto. De qualquer forma, acho que se toda a nossa turma fosse composta de magos, o Carlos seria o mais poderoso de todos.
Arquiteto das Sombras é apenas um dos blogs do Carlos (os outros você encontra no perfil do blog dele), mas é onde ele melhor expressa suas idéias sobre arte, cultura e sobre a vida em geral.
Um blog onde ele fala de Quadrinhos, de Cinema, onde se mostra mais do que deveria, onde fala bem e mal do trabalho dos amigos, enfim, onde ele fala o que pensa. Pois o Carlos sempre foi assim. E espero que continue.
Abaixo, uma crônica dele que gostei muito. E o link pro blog.
Alguém me perguntou onde está a guerra. Que guerra é essa? Eu posso fazer outra pergunta no lugar...Onde está a paz? Onde está a fraternidade, irmão? Onde está a igualdade?
Desde criança eu fui educado a acreditar no ser humano, na sociedade e seus meios, nos amigos e nos sonhos.
"Perante a Deus somos todos iguais."
Há felicidade espalhada em todas as janelas, cartazes, filmes. Em todas as imagens.
Lixo! Até aqui só vi jogos, mentiras e covardia. Salvo poucos exemplos de coragem, honestidade e inocência.
Essa semana parei para assistir um programa na Discovery Channel sobre a indústria dos games, a evolução dessa indústria e seu casamento com os militares norte-americanos. Sim, sei que não é novidade, mas os milicos norte-americanos estão cada vez mais recrutando bons jogadores de games. Já há uma indústria militar de games, e esses games são cada vez mais realistas e o perigo disso está em um dia o ser humano fuzilar outro humano na emoção mais DOOM da vida. A tecnologia dos games avança para um perfeccionismo de CGs não ao acaso. É para parecer verdade porque um dia o jogador vai jogar com a realidade, mas esse jogador saberá o que é realidade?
Também assisti outro programa, meses atrás, sobre a utilização da biotecnologia nas guerras. O conceito do super-soldado já é uma fato, mas não realidade. Estamos cada vez mais distante do conceito da realidade, talvez nunca soubéssemos bem o que é realidade.
"Realidade é o que você força fazer."
Lembro de um momento do CORTO MALTESE onde uma feiticeira diz para o Corto que a mão dele não tem a linha da vida. Corto pega a faca e corta a palma da mão criando a sua própria linha da vida. Queria eu ter feito a mesma coisa, mas estou preso a essa rede enroscada da realidade. Onde tudo é oculto.
Alguém perguntou onde está a guerra... Mas preciso educar os meus filhos, criar uma redoma protetora em um país que divulga pedófilos a cada 30 minutos no Globo News, pais atiram crianças pelas janelas, a polícia confronta outro destacamento de polícia com armas de guerra. Avião explode com 176 pessoas...
Onde está a guerra?
Vai tudo pelos ares por que o ser humano é merda!
Hoje eu faço parte de uma geração que podia ter feito a diferença, mas não fez. Postergou todos os projetos, acumulou tudo em projetos inacabados, desperdiçou tempo com a vagabundice, desperdiçou o meu tempo. Sempre acreditei que podíamos ter feito a diferença, acreditei na Liga. Ainda acredito na parceria. Em um grupo consciente fazendo a mudança.
Vivo a época dos cínicos, e sou mais um desses. Mas hipócrita não, amigo. Mantenho as mesmas idéias e ideais há mais de 17 anos. Há 38 anos. Nunca me vendi para nenhum laboratório de desenho. Pagando ou não minhas contas eu ainda estou aqui expressando as minhas idéias e emprestando essas, esboçando essas idéias para ti, produzindo-as em eterno conflito contra essa guerra que poucos querem ver.
Ser humano é lixo e eu não varro para baixo do tapete. No fundo sou romântico e luto por uma mudança ou no mínimo um pouco lucidez. Aos que possam (ou sabem ) pensar e dizer: lucidez de quem? Tá falando de quem? Da tua falta de lucidez?
Sim, bebum, sim...
Afinal, que guerra é essa?
ARQUITETO DAS SOMBRAS
Um bom amigo, daqueles que se pode ficar sem falar um ano ou dois e retomar a conversa como se nosso último encontro tivesse sido ontem.
Talvez o Carlos tenha a mesma percepção fugaz do Tempo que eu, sei lá.
Mas o fato é que é sempre bom conversar com o Carlos, pois com ele é sempre divertido falar sobre coisas nerds, filosofices e até sobre o sobrenatural.
O sobrenatural, aliás, é algo sempre muito recorrente no Carlos. Coisas estranhas acontecem o tempo todo com ele. Ou ao redor dele. Algumas exageradas, outra nem tanto. De qualquer forma, acho que se toda a nossa turma fosse composta de magos, o Carlos seria o mais poderoso de todos.
Arquiteto das Sombras é apenas um dos blogs do Carlos (os outros você encontra no perfil do blog dele), mas é onde ele melhor expressa suas idéias sobre arte, cultura e sobre a vida em geral.
Um blog onde ele fala de Quadrinhos, de Cinema, onde se mostra mais do que deveria, onde fala bem e mal do trabalho dos amigos, enfim, onde ele fala o que pensa. Pois o Carlos sempre foi assim. E espero que continue.
Abaixo, uma crônica dele que gostei muito. E o link pro blog.
A GUERRA
Alguém me perguntou onde está a guerra. Que guerra é essa? Eu posso fazer outra pergunta no lugar...Onde está a paz? Onde está a fraternidade, irmão? Onde está a igualdade?
Desde criança eu fui educado a acreditar no ser humano, na sociedade e seus meios, nos amigos e nos sonhos.
"Perante a Deus somos todos iguais."
Há felicidade espalhada em todas as janelas, cartazes, filmes. Em todas as imagens.
Lixo! Até aqui só vi jogos, mentiras e covardia. Salvo poucos exemplos de coragem, honestidade e inocência.
Essa semana parei para assistir um programa na Discovery Channel sobre a indústria dos games, a evolução dessa indústria e seu casamento com os militares norte-americanos. Sim, sei que não é novidade, mas os milicos norte-americanos estão cada vez mais recrutando bons jogadores de games. Já há uma indústria militar de games, e esses games são cada vez mais realistas e o perigo disso está em um dia o ser humano fuzilar outro humano na emoção mais DOOM da vida. A tecnologia dos games avança para um perfeccionismo de CGs não ao acaso. É para parecer verdade porque um dia o jogador vai jogar com a realidade, mas esse jogador saberá o que é realidade?
Também assisti outro programa, meses atrás, sobre a utilização da biotecnologia nas guerras. O conceito do super-soldado já é uma fato, mas não realidade. Estamos cada vez mais distante do conceito da realidade, talvez nunca soubéssemos bem o que é realidade.
"Realidade é o que você força fazer."
Lembro de um momento do CORTO MALTESE onde uma feiticeira diz para o Corto que a mão dele não tem a linha da vida. Corto pega a faca e corta a palma da mão criando a sua própria linha da vida. Queria eu ter feito a mesma coisa, mas estou preso a essa rede enroscada da realidade. Onde tudo é oculto.
Alguém perguntou onde está a guerra... Mas preciso educar os meus filhos, criar uma redoma protetora em um país que divulga pedófilos a cada 30 minutos no Globo News, pais atiram crianças pelas janelas, a polícia confronta outro destacamento de polícia com armas de guerra. Avião explode com 176 pessoas...
Onde está a guerra?
Vai tudo pelos ares por que o ser humano é merda!
Hoje eu faço parte de uma geração que podia ter feito a diferença, mas não fez. Postergou todos os projetos, acumulou tudo em projetos inacabados, desperdiçou tempo com a vagabundice, desperdiçou o meu tempo. Sempre acreditei que podíamos ter feito a diferença, acreditei na Liga. Ainda acredito na parceria. Em um grupo consciente fazendo a mudança.
Vivo a época dos cínicos, e sou mais um desses. Mas hipócrita não, amigo. Mantenho as mesmas idéias e ideais há mais de 17 anos. Há 38 anos. Nunca me vendi para nenhum laboratório de desenho. Pagando ou não minhas contas eu ainda estou aqui expressando as minhas idéias e emprestando essas, esboçando essas idéias para ti, produzindo-as em eterno conflito contra essa guerra que poucos querem ver.
Ser humano é lixo e eu não varro para baixo do tapete. No fundo sou romântico e luto por uma mudança ou no mínimo um pouco lucidez. Aos que possam (ou sabem ) pensar e dizer: lucidez de quem? Tá falando de quem? Da tua falta de lucidez?
Sim, bebum, sim...
Afinal, que guerra é essa?
ARQUITETO DAS SOMBRAS
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
PASSAGEM - Documentário
Passagem (Documentário) from Oscar R. Júnior on Vimeo.
Este simples, mas interessante documentário mostra as opiniões, os anseios e os medos de vários adolescente em relação à vida, ao amor, aos pais, aos amigos.
Apesar de isso tudo parecer muito clichê, os jovens que aqui dão seus depoimentos são pessoais reais, com emoções reais e nos seus 15 minutos de duração, esse documentário consegue falar de forma muito mais sincera sobre o ser humano do que centenas de horas de reality shows vagabundos.
PASSAGEM foi gravado com depoimentos de adolescentes da Grande Florianópolis e de Rancho Queimado e foi realizado de forma coletiva pelos alunos Ariel Schvartzman, Cleuza Maria, Fabíola Beck, Filipe Figueiredo, Maurício Marques, Oscar R. Júnior, Saulo Velasco, Thais Reis, Yanina Peralta na disciplina de Documentário 2, sob a orientação da professora Márcia Paraíso da UNISUL.
Como o vídeo tem alta qualidade, ele pode demorar mais do que o normal para baixar. Por isso, clique no Play, vá navegar em outros site e volte daqui á pouco. Te garanto que vale à pena.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
CAPRICHO 970
Chega dessa insegurança infantil! Consulte aqui o teste definitivo para saber se você é...
FEIA OU BONITA?
FEIA OU BONITA?
1. Quando você vai para as baladas, você...
a. passa um batonzinho básico e era isso.
b. passa batonzinho básico, blush básico, pincel básico, lápis básico, glitter básico, esmalte básico e coloca uns acessórios básicos, só para garantir.
2. Para passar o dia em casa sem fazer nada, você veste...
a. um vestidinho velho e feio, mas que é super-confortável.
b. um conjunto esportivo super-maneiro, porque você nunca sabe quem é que pode aparecer.
3. Nos últimos 4 meses você ficou com...
a. ninguém.
b. 11 meninos.
MAIS A
Deusa. Você tem fé no seu taco e sabe que não precisa de nada mais para enfeitar o que já é perfeito. Pena que você seja pobre e não tenha dinheiro para comprar maquiagem ou roupas legais. E morar em cidadezinha de interior com 110 habitantes onde só rola uma festinha no carnaval também não ajuda no quesito ficantes.
MAIS B
Dragão. Você se enfeita toda na esperança de que vá ser apreciada pela sua figura, mas nunca rola. Os 11 meninos que ficaram contigo foi porque eles perderam alguma aposta.
Jerri Dias já foi bonitinho, mas hoje está um caco velho.
60.000 VISITAS!
Só...? Quero mais!
sábado, 8 de agosto de 2009
SMALLVILLE – Crítica da série
SINOPSE
Kal-El/Clark Kent, vive na (não tão) pacata cidade de Smallville, onde junto com sua família, amigos, inimigos e amores, fará a descoberta de seus poderes, da sua herança alienígena e de seus conflitos e dúvidas antes de se tornar o maior herói de todos os tempos.
A SÉRIE
Pois é, cá estou novamente falando do Superman. Uma hora vou falar só sobre minha “obsessão” por super-heróis, mas por agora vamos ficar apenas com SMALLVILLE, a série que colocou o maior ícone dos super-heróis de volta à popularidade que ele (nem) sempre mereceu. Minha esposa chama Smallville de “Malhação com super-poderes”. Ás vezes a série não é mais do que isso mesmo, mas quando ela sai dessa vibração global, ela fica bem bacana.
Tom Welling, como muitos outros, teve medo de ficar marcado pelo estigma do Superman. Atores que já vestiram a capa do herói sucidaram-se, foram assasinados, acidentaram-se ou simplesmente não conseguiram mais bons papéis após interpretarem o Homem de Aço.
Concebida pelos produtores Alfred Gough e Miles Millar, a idéia de uma série de super-herói “sem collant, sem vôo” deve ter vindo depois de uma breve análise das séries de super-heróis, que nunca duraram muito na TV, assim como nunca foram levadas a sério pela crítica e nem por jovens adultos. Apesar do visual de Superman ser idolatrado por muitas crianças do planeta, o uniforme sempre foi kitsch um shortinho curto por cima da meia-calça nunca pegou bem entre espectadores que não fossem fãs do personagem.
Mas a idéia inicial nem era realizar uma série sobre a juventude de Clark Kent/Superman, mas sim sobre Bruce Wayne/Batman. Por algum motivo o projeto “Gotham City” (invenção minha) não aconteceu, talvez a proximidade do fiasco dos últimos filmes do Batman dirigidos por Joel Schumacher tenham causado isso, mas estou apenas especulando aqui.
Michael Rosenbaum criou o melhor e mais humano Lex Luthor de todos. Espero que ele retorne, pois todo mundo sabe que Lex Luthor não morre assim tão fácil...
O piloto da série foi ao ar em 2001, com uma espantosa audiência de quase 8,4 milhões de espectadores. E na sua primeira temporada, manteve uma média de 6 milhões de espectadores, graças ao novo conceito de humanizar o personagem que é praticamente um deus andando entre os homens. Ao colocar Clark Kent como um adolescente normal, mais preocupado em arranjar um modo de se aproximar de Lana Lang do que em procurar vilões, a série cativou espectadores dos 12 aos 34 anos, segundo pesquisas.
Mas é claro que um seriado sobre a juventude de um alienígena super-poderoso não poderia passar sem cenas de ação e super-vilões.
Kristin Kreuk é uma graça, uma simpatia e ainda por cima é linda de morrer. Mas a Lana Lang dela não vale nada.
Apesar de não serem fãs do quadrinhos de Superman, os produtores fizeram o dever de casa e leram tudo o que poderia ajudá-los a construir e respeitar a mitologia do herói. Mas respeitar só até certo ponto. Personagens como Chloe Sullivan e Lionel Luthor (John Glover), nunca existiram nos quadrinhos até então.
Allison Mack, a metida Chloe Sullivan, sempre foi minha preferida no seriado. Mulheres com neurônios sempre são mais interessantes.
No entanto, apesar do sucesso entre muitos adolescentes e jovens adultos, a série começou a apresentar-se um tanto repetitiva nas duas primeira temporadas, onde em quase todo episódio havia o chamado “vilão da semana”, alguém normal que era infectado pelas pedras de meteroro (kryptonita) que acompanharam a nave de Kal-El quando ele chegou à Terra. Por mais normal ou bacana que a pessoa fosse, embora alguns fossem ruins, ao ser afetada pela radiação dos meteoros, essas pessoas, geralmente adolescentes, adquiriam super-poderes dos mais diversos e saíam matando pessoas, preferencialmente alunos da Smallville High, escola onde Clark e seus amigos estudavam. Ou seja, toda semana morriam alguns alunos na escola, mas o mais incrível na série é que nunca sequer um pai tirou seu filho ou filha daquela escola porque toda semana algum maluco matava os alunos. Vai ver é porquê na América as pessoas já estão se acostumando com os óbitos de alunos nas escolas...
Erica Durance é Lois Lane. Ela até que é ok, mas eu sempre achei essa atriz com cara de mais velha do que os outros para ficar dando uma de adolescente.
Aos poucos os chamados “vilões infectados por kryptonita” foram sendo deixados de lado (embora ressuscitem de vez em quando) para dar lugar a arcos de histórias que realmente levassem a algum lugar. Assim a mitologia de Superman foi sendo introduzida na série, revelando aos poucos todo o fascinante mundo universo construído ao longo de 70 anos de quadrinhos e filmes.
Kara-El, também conhecida por Supergirl, é interpretada por Laura Vandervoort. Mais esperta e madura que Kal-El, os episódios em que ela aparece são sempre mais interessantes.
A foto é promocional, ela não usa o uniforme na série. Uma pena...
A foto é promocional, ela não usa o uniforme na série. Uma pena...
Talvez isso explique em parte porque a audiência está por volta de 4 milhões de espectadores, já que a maioria das pessoas acabou cansando e as que pegam a série andando podem ficar confusas com tudo o que já perderam e pelo volume de super-heróis que aos poucos foram surgindo e instalando-se na série.
Pelo menos vinte heróis e vilões dos quadrinhos (remodelados e humanizados, claro) já passaram pela série e outros ainda virão. Atualmente, para mim, este é um dos grandes atrativos da série.
Até o premiadíssimo ilustrador Alex Ross entrou na torcida por Tom Welling para SUPERMAN RETURNS. Mas não rolou...
O ELENCO
Os atores, em geral são competentes, mas às vezes os roteiros são ingênuos, irritantes ou melosos demais, o que os deixa em posições constrangedoras de ter que dar diálogos toscos e bobos.
Tom Welling foi um grande achado para a série e não foi pouca a torcida para que ele vestisse a capa de Superman na nova versão de Bryan Singer. Mas Tom já está com 32 anos, o que já começa a deixá-lo menos convincente nesse papel de rapaz que não sabe o que fazer da vida.
Kristin Kreuk pode ser linda, mas é de longe a mais fraca em termos de interpretação, sem falar que seu personagem é o mais frágil em termos de construção, pois já passou por fases de adolescente deprimidinha, mulher casada, super-heroína durona e muitas outras. Parece que os roteiristas nunca souberam direito o que fazer com ela.
Chloe Sullivan foi uma boa sacada a príncipio, e eu tinha certeza de que ela iria crescer e passar a assinar Lois Lane no Planeta Diário, mas não foi bem assim e acho que os roteiristas perderam uma boa chance de serem chamados de geniais.
Michael Rosenbaum sempre foi o melhor personagem e ator do filme. Geralmente todo vilão é. Infelizmente, com a saída dos produtores originais, Rosenbaum (que também dublava o Flash no desenho da Liga da Justiça) decidiu sair e a qualidade do elenco de SMALLVILLE despencou pela metade na minha opinião. Felizmente Kreuk também resolveu sair, poupando o espectador de mais cenas chorosas e bobas.
O FUTURO
A saída dos produtores originais nunca foi explicada, mas acredito que muitas pessoas envolvidas queriam fazer com que a série fosse mais para o lado super-heróico do personagem, coisa que eles preferiam que fosse feita com moderação.
Mês que vem, SMALLVILLE começa sua 9ª temporada, disparada a série mais longeva em se tratando de Superman. A série live-action (com atores reais) AS AVENTURAS DE SUPERMAN, um programa voltado para crianças, teve 104 episódios entre 1951 e 1958. SMALLVILLE já completou 174 e aparentemente vai chegar ao 200°.
Dois anos atrás eu comentei que deveriam acabar com SMALLVILLE e passar a chamar a série de “Metrópolis”, para que Clark finalmente pudesse vestir o manto de Superman, mas acredito que isso não vá acontecer, de existir um seriado onde Superman apareça em todo episódio. Pelo menos, não com esse elenco.
Segundo li, fala-se que SMALLVILLE pode ir para uma 10ª Temporada, que seria a última. Afinal, os atores já não são mais mocinhos...
De qualquer forma, dois meses atrás li uma notícia de que os produtores de SMALLVILLE pretendiam encerrar a série realizando um epsiódio de duas horas chamado METRÓPOLIS, onde finalmente mostrariam Tom Welling como Superman.
Se não fizerem isso, eu espero que pelo menos algum deles leia português, leia o meu blog e acabe a série mais ou menos assim:
METRÓPOLIS. RUA. EXT. DIA.
Clark está andando na rua quando nuvens pesadas cobrem a cidade, uma ventania muito forte começa a soprar, todos olham para o céu e uma nave de Apokolips se aproxima e destrói um prédio da cidade com um raio de energia.
Todos entram em pânico e começam a correr, menos Clark, que imediatamente entra em um beco e abre sua camisa, exibindo o símbolo de Superman.
FIM
Neste vídeo você assiste uma das melhores cenas de todas as temporadas, o primeiro episódio da 4ª temporada. Ah, se a série fosse sempre assim...
Se interessou? Vá na locadora e alugue as temporadas!
Ou compre aqui.
Smallville - Orkut
Gostou das fotos? Basta clicar para ampliar. Como todas aqui no blog.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
RICHARD DAWKINS FALA SOBRE RELIGIÃO
Richard Dawkins é um intelectual especializado em diversas áreas científicas que ultimamente tem escrito diversos livros sobre religião e evolucionismo. Aqui, neste pequeno trecho de uma palestra, ele fala sobre como a educação religiosa pode ensinar crianças a serem racistas e intolerantes com outras religiões. Eu estudei em escola Adventista e era mais ou menos isso que alguns professores ensinavam nas aulas, que os Adventistas iriam ser salvos por Jesus e os não-Adventistas iriam para o Inferno...
Muitas pessoas acham que religião é algo que não precisa ser discutido ou pensado, mas quando uma bomba explode na sua cara ou na de seus conhecidos e prédios caem por causa dela, seria bom as pessoas pelo menos terem uma idéia de porque isso acontece.
E o pior é que a maioria das religiões causam mortes e massacres há milhares de anos e pouca gente se dá conta disso.
Não seria muito melhor se nossa religião fosse simplesmente a Paz?
Quer ler um livro de Richard Dawkins?
Boa leitura.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
CAPRICHO 969
O autor desta piada deve ser um cara loiro, pois escreveu "renascência", quando o certo é Renascença, sem acento, sem I e sempre com R maísculo.
Todo mundo sabe que aparência não é tudo e o que importa é o que temos por dentro. Então, descubra: você tem dentro uma...
ALMA DE LOIRA OU MORENA?
ALMA DE LOIRA OU MORENA?
1. Seus pais são loiros, só que você é morena. Você...
A. Procura tinta de cabelo no banheiro dos seus pais.
B. Começa a suspeitar que você pode ter sido adotada.
2. Quando você vai ao shopping, você...
A. Só compra roupas, acessórios etc., se forem de marca.
B. Não compra nada de marca, porque, afinal, você tem personalidade.
3. Na primeira oportunidade que você tem de ir para o exterior, você...
A. Voa rapidinho para conhecer o Pateta na Disneyworld.
B. Voa rapidinho para conhecer o Prof. Pardal na Disneyworld.
4. Você tem todos os CDs do...
A. Jota Quest.
B. Pato Fu.
5. Quando você ficar velha, você vai...
A. Pintar os cabelos de loiro.
B. Pintar os cabelos de verde-musgo.
6. Quando seu novo namorado diz que vai levá-la para passear de carro, você...
A. Decide que nunca mais vai namorar pé-de-chinelo sem carro.
B. Fica com vontade de ter o seu próprio carro logo.
Resultado
Mais A - Morena
Você procuraria por tinta porque é a coisa mais lógica a fazer. Compra roupas de marca porque elas valorizam você. Escolheu o Pateta porque ele é engraçado. Ouve Jota Quest porque é bom escutar de tudo, até porcaria. Pintaria de loiro porque é sua cor natural. E não namora pé-de-chinelo porque não tem nada a ver.
Mais B - Loira
Você pensa que é adotada quando é a última coisa que você deveria pensar. Não escolhe marca nenhuma porque não sabe ler. Escolheu o Prof. Pardal porque não se lembra de nenhum outro personagem. Ouve Pato Fu porque queria comprar Jota Quest e comprou errado. Pintaria o cabelo de verde-musgo pelo mesmo motivo. E o seu próprio carro é para ir fazer compras no shopping.
Jerri Dias acha que essa coisa de loira ou morena não tem nada a ver
JACQUELINE RUAS
Este post é em homenagem a menina Jacqueline Ruas, que provavelmente devia passar por aqui de vez em quando.
Pode parecer hipócrita homenagear uma menina que morreu de pneumonia num avião quando tantas outras garotas morrem todo dia de formas mais horríveis e violentas nesse país.
Mas Jacqueline morreu realizando seu grande sonho da adolescência e isso é muito triste e trágico.
Mas espero que os familiares de Jacqueline encontrem algum conforto sabendo que proporcionaram uma grande alegria à Jacqueline antes de sua partida.
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