domingo, 31 de julho de 2011

CAPRICHO 1027


Chega de tormento.
Você, vai sim, encontrar o homem da sua vida.
Descubra aqui o perfil do...

AMOR DA SUA VIDA


Se você é extrovertida, loira, cheia de amigas e não vive sem maquiagem...

METROSEXUAL

Esse é o tipo ideal para você! Ele vai ser lindo, bem vestido, cheio da grana e você não vai poder piscar o olho sem que uma de suas amigas aproveite a deixa para dar uma piscada para ele. Mas após anos de casados e dois filhos lindos, finalmente ele resolve assumir sua homossexualidade e vai morar com o seu colega de escritório.

Se você é alternativa (ou acha que é), tem o fotolog mais acessado da internet e está sempre nas baladas mais badaladas...

BOÊMIO

O homem da sua vida! O cara gosta de coisas diferentes. Ficar com loira, morena, mulata ou oriental dá tudo na mesma para ele, pois ele acha que mulher é tudo a mesma coisa. Vai te acompanhar a todas as baladas e ficar enchendo a cara num canto para depois você ter que arrastar ele de quatro até o carro. E depois de muitos anos juntos, ele decide entrar para o Alcoólicos Anônimos e começa a escrever suas memórias onde conta como você o deixou se afundar no vício.

Se você usa cabelo escorrido no rosto, muito lápis preto e vive chorando nos cantinhos...

INTELECTUAL

Esse é o cara! Sabe tudo, você vai ficar horas ouvindo ele falar de Schoppenhauer, Heidegger e quando ele falar de Nietzsche, você vai dizer “saúde” e ele vai te achar uma gracinha e vocês vão se casar numa cerimônia ritualística caseira, os dois de preto e quando ele chegar aos 40 vai perceber que não dá mais para ficar falando boabgem por aí e vai prestar concurso público para ser técnico contábil.


Jerri Dias é o homem ideal das desesperadas.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

SOLIDARIEDADE – Divulgação



Com apenas um clique você decide a empresa que vai doar 1 kg de alimentos e a cidade que vai recebê-la.
No momento, só Rio de Janeiro, Porto Alegre e cidades do interior do Rio Grande do Sul estão recebendo, mas a cidade ou estado não importa, os seres humanos, sim.
Ah, e não deixe de abrir o link da empresa que você clicou, pois quanto mais visitas o site da empresa recebe, mais estimuladas elas ficam a continuar doando alimentos.

Clique e saiba mais sobre o projeto em:

CLIQUE ALIMENTOS



Clique para ampliar.


E esse é um SPAM que vale a pena repassar no seu e-mail, pois quase todo mundo conhece alguém que tem ou teve lábio leporino.
Apesar das cirurgias acontecerem no Rio de Janeiro, a oferta de um futuro melhor para 120 crianças é válida para todo o Brasil.

domingo, 24 de julho de 2011

ZEITGEIST: ADDENDUM (Idem, EUA, 2008) - Documentário





Se você acha que algo está muito errado em um mundo onde 1% da população detém 40% da riqueza e 34 mil crianças morrem todo dia de fome e doenças que poderiam ter sido evitadas, esse documentário foi feito pra você.

Como prometido, agora comento o segundo filme da trilogia ZEITGEIST.
Confira aqui minhas postagens sobre o primeiro filme e aqui sobre o Movimento Zeitgeist.

Se não quiser assistir pelo You Tube, você pode fazer o download em 3 formatos nesse site.
Vale lembrar que o produtor/diretor Peter Joseph liberou o filme para exibição e download em todo o mundo.

ZEITGEIST: ADDENDUM


“Não é uma demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.”
Jiddu Krishnamurti (1895 – 1986)

O filme abre e fecha com palavras do filósofo e escritor Jiddu Krishnamurti, onde ele discorre sobre como nossa sociedade é construída e de como ela vai contra os sonhos de paz, harmonia e fraternidade entre as pessoas. De como ela nos aliena do resto da humanidade e de nós mesmos, mantendo-nos afastados de tudo aquilo que mais importa: o autoconhecimento.

Pois sem isso, nossa relação com o outro é prejudicada, pois como podemos (re)conhecer o outro sem conhecermos a nós mesmos primeiro?
Algumas pessoas querem mudar sua vida, as pessoas ao redor ou até mesmo o mundo. Mas no final das contas, as coisas quase sempre acabam ficando do mesmo jeito, pois as mudanças são quase sempre superficiais.
Mudanças impostas por leis ou sistemas políticos são quase sempre ditatoriais e quase nunca espelham o pensamento de um povo.
Uma lei antihomofobia, por exemplo, pode até ser boa no sentido de proteger quem realmente sofre com isso, mas por outro lado, não acaba com o preconceito ensinado dentro das famílias, da turma de amigos. A maioria continuará preconceituosa, só que agora elas ficarão com medo de falar para não serem punidas pela lei.
A fonte de todo o preconceito, a ignorância da população em relação a naturalidade do homossexualismo, continuará sem assistência, sem educação.


A jornada do autoconhecimento é árdua e sem fim, mas é estimulante e gratificante.


A verdadeira mudança tem que vir de dentro, pois só quando uma pessoa realmente se aprofunda dentro dela é que tem meios de mudar e causar uma revolução dentro de si. Isso sim, afetará sua vida, a dos outros e talvez até mesmo o mundo de forma significativa e produtiva.

Muito superior ao primeiro, ZEITGEIST: ADDENDUM é um tapa na cara de todos nós, que achamos que o está tudo bem só porque nada aparentemente ruim está acontecendo conosco.

Mas a verdade é que vivemos com medo de tudo: medo da violência, medo de perder alguém, medo de não ter dinheiro para pagar as contas, medo de não “dar certo” na vida, medo do que os outros acham da gente e até medo de nós mesmos.
São tantos medos que cada um de nós sentimos que isso ora nos paralisa, ora nos impulsiona. Mas essa acaba sendo uma dinâmica neurótica e como bem disse Roy Batty em BLADE RUNNER, “viver com medo é ser escravo”.

“Ninguém é mais escravo do que aquele que falsamente se acredita livre.”
Johann Wolfgang Goethe (1749 – 1832)

Na seqüência, o filme demonstra como a economia do mundo é construída de forma a parecer mais complicada do que é para nos desestimular a tentar entendê-la e assim não ver a armadilha em que estamos todos aprisionados: a armadilha do sistema monetário e da necessidade por dinheiro.





Nesse momento, o espectador, já revoltado, tem um vislumbre de como funciona a maquinaria cruel das casas da moeda e bancos de todos os países e vê depoimentos de ex-assassinos econômicos, agentes de países desenvolvidos enviados para alterar e modificar os rumos econômicos de países subdesenvolvidos para beneficiar seus países de origem, causando inflação e recessão como conseqüência. É claro, os agentes se aproveitam da corrupção endêmica dessas nações.

Mas o filme não se limita a desmascarar e criticar a corrupção, a poluição, a ganância e a violência do ser humano em relação a si mesmo e ao planeta. Na segunda parte do filme, ele aponta soluções práticas para realizar mudanças e apresenta uma nova concepção e visão do mundo e da humanidade.


Boicotes a produtos e empresas que destroem a natureza ou prejudicam as pessoas é uma das grandes armas que possuímos e que a maioria não se dá conta.
Quantas vezes você já reclamou ou se indignou com algo e não fez nada?

Uma visão que para muito pode ser utópica e soar como ficção-científica, mas sempre é bom lembrar, que para nossos antepassados que viviam em tribos isoladas no deserto e florestas, nossa sociedade moderna, mesmo com todas nossas falhas e discrepâncias, lhes pareceria tão utópica quanto fantástica.

O movimento que nasceu a partir deste documentário pode demorar 100, 500 ou até 1.000 anos para causar mudanças significativas, mas se ninguém começar, esse é um futuro que nunca chegará...


O projeto Vênus, de Jacque Fresco, é uma realidade possível com os recursos atuais.
Só falta a vontade política para mudar.

Se gostou do documentário e quer saber mais e encontrar pessoas com idéias similares, visite:

Movimento Zeitgeist Brasil

Canal do You Tube do Movimento Zeitgeist

terça-feira, 19 de julho de 2011

MALHAR PRA QUÊ? - Humor



MALHAR PRA QUÊ?


...se mesmo magrinha e gostosa o teu namorado te troca por uma piriguete qualquer?

...se entre os 25 e os 40 anos, as mulheres costumam engordar 12 kgs?

...se caso você der um tempo de três meses, você volta pra mesma condição física de antes?

...se mesmo magra e atlética você não escapa de estrias e celulite?

... se beleza não te ajuda a passar no vestibular pra faculdade de medicina?

... se depois você vai correndo pro MacPatoDonald’s?

... se depois todas as roupas que você comprou quando estava gordinha vão ficar folgadas e seus pais não vão querer morrer numa grana pra você renovar seu guarda-roupa?

...se você é baiana?

...se você já assiste Malhação todos os dias?

...se você já é malhada todos os dias pelos seus colegas?

...se o único horário que você tem tempo pra ir na academia não vai nenhum gatinho sarado pra você paquerar?

... se na academia você só sofre, sua e no outro dia fica toda dolorida?

... se é só cortar esse cabelão, que você já perde 1 kg?

...se é só parar de comer e viver de luz como uns malucos por aí?

...se inventaram a lipoaspiração e a cirurgia de redução de estômago?

... se você não tem aspirações a ser atleta profissional nem nada?

... se quando você tá de TPM, você se entope de chocolate?

...se você sofreu um acidente no pilates e ficou tetraplégica?


Jerri Dias malha todo mundo.



Coluna publicada na Capricho 1026.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O QUARTO PERDIDO (The Lost Room, EUA, 2006) – Mini-série

Assista a excelente abertura aqui.


THE LOST ROOM é uma mini-série que originalmente foi ao ar em três episódios de 90 minutos cada. Mas em reprises acabou dividida em seis de 45 minutos. Na verdade, tanto faz a duração de cada episódio, pois uma vez que você veja o primeiro, você simplesmente não consegue desgrudar seu olhar da tela até acabar.

Resolvi assistir THE LOST ROOM às 4 da manhã com a intenção de ver apenas um episódio e ir dormir. Resultado: fui dormir as 9:30 da manhã e quase sem sono, de tão empolgado e boquiaberto que fiquei com o suspense e a criatividade desta mini de ficção-científica que tem um dos melhores roteiros que já vi do gênero, seja no cinema ou na TV.


Roger Bart não hesita em usar sua Caneta...


Na inacreditável trama, que começa com uma cena no estilo CAÇADORES DA ARCA PERDIDA em uma loja de penhores, dois homens e alguns capangas negociam 2 milhões de dólares pela Chave, que ao abrir uma porta, mostra algo surpreendente. Um terceiro homem chega com mais capangas. Ele carrega a Caneta...

Após esse prólogo, o policial Joe Miller (o ótimo Peter Krause, da série Á SETE PALMOS) e seus colegas são chamados à loja de penhores e encontram um cadáver queimado, mas com as roupas intactas e um outro com metade do corpo fundido ao teto.


O ótimo Kevin Pollack é Karl Kreutzfeld, um milionário que investe toda a sua fortuna para coletar os Objetos.
Ele tem um objetivo diferente dos outros...


Desse ponto em diante, a trama vai ficando cada vez mais misteriosas, bizarra e interessante com a descoberta de Objetos de aparência comum, mas possuidores das mais extraordinárias qualidades: o Lápis que faz surgir moedas ao bater com ele na mesa; a Carta de baralho que produz uma bad trip em que a olha; o Pente que pára o tempo; a Moeda que cria memórias vivas e muitas outros mais interessantes e mortais que não vou citar aqui para não estragar as muitas surpresas relacionadas aos Objetos.

Á medida em que a narrativa se aprofunda, descobrimos uma ordem chamada Legião, que busca se livrar dos Objetos (que são indestrutíveis), pois acredita que eles possam destruir nossa realidade (é mostrada a razão disso) e A Ordem da Reunificação, uma seita de fanáticos, que acredita que os Objetos são parte do corpo de Deus, e que reunindo-os, poderá comunicar-se com Deus ou ter os poderes dele.


Joe Miller descobre o QUARTO PERDIDO.


Disputado por muitos, os interessados mentem, chantageiam, seqüestram e matam para ter em suas mãos qualquer um destes poderosos objetos, que juntos, podem realizar o inimaginável. Mas lidar com objetos de poderes inexplicáveis pode ter um preço...

O filme não perde tempo tentando explicar cientificamente os fatos e os Objetos, mas ao longo do filme, fica claro que os roteiristas Laura Harkcom e Christopher Leone fizeram a lição de casa em termos de FC e sabem o que estão fazendo. Para quem está familiarizado, física quântica e universos paralelos são dois fortes elementos trabalhados no filme, embora em nenhum momento alguém cite essas palavras.


O hotel onde tudo começou.
E onde tudo pode acabar.


O roteiro só peca em dois detalhes, que só se nota mais tarde, quando se pensa sobre a série: a reação da maioria das pessoas comuns à um objeto sendo utilizado na frente delas não parece ser de acordo, elas não ficam tão espantadas ou assustadas quanto deveriam e apesar de dezenas de objetos de poderes espetaculares passarem de mão em mão desde 1961 (quando o EVENTO aconteceu), nenhuma agência do governo americano dá as caras. Seria de se supor que nestes mais de 40 anos de atividade, esses objetos tivessem chamado atenção de algum arquivo X do governo. Talvez os roteiristas tenham resolvido deixar o governo de fora dessa vez simplesmente por achar que todo filme deste tipo usa deste artifício. Pode até ser válido para evitar clichês e lugares comuns, mas faltou uma certa lógica nesse sentido.

Mas felizmente, lógica foi o que não faltou aos roteiristas e ao diretor Craig R. Baxley na elaboração de um universo incrivelmente fantástico que respeita as leis e regras criadas ao redor desses objetos quânticos.


O excelente elenco em foto promocional.


THE LOST ROOM pode ser encontrado no Google e na comunidade do Orkut, já que sua exibição no canal SYFY é rara e ter o DVD ou Blu-Ray por aqui é mais improvável do que o poder dos Objetos.

Alguém escreveu que THE LOST ROOM é como se LOST deixasse de lado todo o blábláblá chato e dramas pessoais e todo o mistério, suspense e ação da série fosse condensado em apenas 6 episódios. Se tivessem feito isso, eles teriam chegado a algo parecido com THE LOST ROOM.

O QUARTO PERDIDO, para dizer o mínimo, é simplesmente imperdível!

Trailer

quarta-feira, 13 de julho de 2011

PROJETO BRAINSTORM (Brainstorm, EUA , 1983) - Trailer



Sem sombra de dúvida, o melhor filme de ficção-científica do ano de 1983. Douglas Trumbull, criador dos efeitos especiais dos clássicos 2001: UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO e BLADE RUNNER, surpreende com este filme sobre ciência, amor e morte.

Uma equipe de pesquisadores interpretados por Louise Fletcher, Christopher Walken e Natalie Wood cria um aparelho capaz de gravar todos os pensamentos, emoções e sentidos do corpo humano de forma a serem experimentados por outros usuários. Ou seja, anos à frente da atual realidade virtual, já que tudo o que se experimenta no filme, é realmente vivido por seres humanos. De mero divertimento, passando pela pornografia e finalmente à aplicação militar, o filme cobre todos os aspectos possíveis de uma invenção desse tipo e seu impacto nas pessoas.

O filme revela a que veio e instiga filosoficamente o espectador no momento em que um dos pesquisadores morre e grava sua própria morte, da forma como ocorre dentro do cérebro e seu colega tenta descobrir, através desta gravação, o maior mistério de todos: o que acontece quando morremos?

Em ritmo de suspense, o diretor, corajosamente, vai até onde poucos cineastas se atreveram a ir, revelando, o que na concepção dele, acontece conosco após a morte.

Ficção-científica inteligente é pouco para esta rara obra-prima do cinema fantástico.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

CAPRICHO 1025


Como o PAN ainda está na moda, aí vão os...

JOGOS PAN-ADOLESCENTES


MARATONA DE TESTES

Nessa prova recheada de testes, o competidor tem que passar horas treinando carregando livros da escola para casa e correr os olhos todos os dias por diversos sites para garantir uma boa colocação e agradar aos juízes/professores com seus conhecimentos de geografia e física.

SALTO EM DISTÂNCIA

Prova de reflexos rápidos, essa acontece sempre que tem alguém por perto sacudindo uma garrafa de ketchup sobre uma pizza e acaba jogando tudo para fora, atingindo todas as pessoas em volta. Os competidores dessa prova tem que saltar o mais longe e rápido possível para evitar ter suas roupas manchadas e serem desclassificados.

HIPISMO

Prova cavalar, onde você tem que ter a maior paciência para lidar com o cavalo do seu irmão mais velho que acha que manda na sua vida.

TÊNIS

Nesse esporte esportivo, o lance é passar a bola para o adversário. Ex: O professor pergunta quem foi que deu um arroto na aula e você, que deu o arroto, aponta para uma outra colega, passando a bola para ela. Match Point para você.

FUTEBOL FEMININO

Nesse estranho esporte onde 22 garotas correm atrás de uma bola, os meninos ficam só na arquibancada, torcendo para que as jogadoras tirem a camisa para comemorar um gol.

NATAÇÃO

Uma prova individual, onde a competidora, que está na beira da piscina vê um gatinho dando sopa do outro lado e tem que chegar do outro lado antes das outras meninas com bikinis menores do que o dela. A prova consiste em jogar as outras meninas dentro da piscina para que elas não consigam chegar nele antes de você.

GINÁSTICA

Prova que começa em dupla com você e seu namorado transando no seu quarto quando chegam os seus pais, que ainda não sabem que você é uma atleta do sexo, e que acaba como prova individual, quando o seu namorado realiza um salto ornamental janela afora e te deixa sozinha, fazendo a maior ginástica para explicar aos seu pais o que é que você estava fazendo ali com seu namorado.


Jerri Dias foi ginasta olímpico aos 11 anos de idade.



ENQUANTO ISSO...


Se estiver interessada em fazer um blog ou ou tem problemas para manter e divulgar seu blog, dê uma olhada na enquete na coluna ao lado.
Mais detalhes quando a enquete acabar.

sábado, 2 de julho de 2011

DE DEUSES, DEUS E DA MALDIÇÃO DA RELIGIÃO – Ensaio

De Michelangelo: A Criação do Homem.
Ou seria A Criação de Deus?!


Como o último vídeo que postei por aqui levantou que a questão da Liberdade de Expressão ainda é algo que pessoas “religiosas” ou iludidas tem dificuldade em aceitar, resolvi escrever este breve ensaio cronológico sobre alguns dos principais panteões de deuses que existiram ao longo da história da humanidade e sua influência na conduta da mesma através de sacerdotes e todo tipo de “autoridade” religiosa política, picareta e psicopata que já andou sobre este planeta. Mas acredite, isso tem tudo a ver com Liberdade de Expressão, entre outras coisas.

50.000 A.C.

Na época em que o sentido da vida era apenas sobreviver.


O Homo Sapiens, nossa raça, caçava, manufaturava roupas de peles de animais e fabricava lanças, machados e facas rudimentares. Já existia linguagem, clãs familiares, tribos e alguma organização proto-política baseada na lei do mais forte e do mais esperto, sendo o mais forte geralmente o líder da tribo e o mais esperto, o xamã ou curandeiro. Ao xamã cabia tentar entender e explicar ao resto da tribo acontecimentos fora da capacidade de compreensão de todos: raios, vulcões, furacões, terremotos e talvez o porque da Morte.
Em algum momento de nossa história, provavelmente na África, algum xamã decidiu relacionar estes eventos e outros sem explicação lógica com seres invisíveis (ou não) que viviam nas nuvens, nas altas montanhas e vulcões, nos mares e até mesmo debaixo da terra. Ou seja, todo local inacessível para qualquer homem da época. E assim o seria durante muito tempo. Dependendo de cada tribo a quem esse conceito chegasse, os tais seres ora podiam ser animais ou homens dotados de poderes sobrenaturais. Com tal poder, tais criaturas, espíritos ou deuses, geralmente eram caracterizados como gigantes, pois nossos ancestrais faziam relação com força era o tamanho, pois isso era algo que viam na natureza, quanto maior o animal, a árvore ou a rocha, mais forte, mais alta ou mais resistente ela era. Logo, criaturas ou homens que dominassem raios, vulcões e a própria terra, tendiam a ser imensos na sua imaginação.

10.000 A. C.

O Sol, o verdadeiro e único pai de nosso sistema solar, da Terra e toda vida que há nela.

Já habitando praticamente o mundo todo, o homem moderno já havia se dividido em várias etnias em todos os continentes e em cada um, cada civilização e tribo isolada tinha sua própria mitologia de como o universo havia sido criado, como eram os deuses e tudo o mais. Em algumas civilizações os deuses eram humanos, em outras animais e em outras híbridos de ambos. Havia deuses e deusas e cada um deles dominava ou comandava determinado aspecto da natureza ou do caráter e emoções humanas. As civilizações eram politeístas (crença em vários deuses) e se havia alguma que fosse monoteísta (crença em um único deus), ela não deixou registros conhecidos. O Sol era considerado o maior dos deuses por muitas civilizações, pois era ele que fazia desaparecer a noite, deixava ver os predadores, as presas e os inimigos, trazia calor e fazia nascer as plantas (a essa altura, os agricultores da época já haviam percebido isso). Além do mais, o calor do Sol tinha relação direta com o fogo, a principal descoberta/ferramenta humana por dezenas de milhares de anos. O próprio planeta também era considerado uma deusa, pois assim como as fêmeas geravam e nutriam a vida, assim o planeta também o fazia, de acordo com nossos ancestrais.


Entre 5.000 e 100 A.C.

No Egito, o povo à margem do Nilo tinha vários deuses, acreditavam na vida após a morte e os faraós passavam a vida preocupando-se com o pós-morte. A crença na vida após a morte evoluiu em religiões como o Hinduísmo, Budismo e na era moderna, no Espiritismo e demais religiões espiritualistas. Em 1.400 A.C., o faraó Akhnaton estabeleceu por lei que o único deus seria Aton, sendo o faraó seu equivalente na Terra. Durante o seu reinado, o Egito foi obrigado a acreditar em apenas um único deus, mas com a morte de Akhnaton, todos voltaram a adorar os antigos deuses novamente.

Zeus, o pai dos deuses.
Personalidade bem parecida com a do deus judaico, mas bem mais razoável.

Enquanto isso, na Grécia “existiam” famosos deuses, titãs e semi-deuses, que mais tarde foram adotados também pelos romanos e até hoje fazem parte do imaginário ocidental. As figuras mitológicas dos gregos eram como qualquer pessoa normal de ontem e de hoje: sujeita a paixões arrebatadoras, momentos de sabedoria e pura ira.

Já na Índia, por volta de 1.700 A.C., o Hinduísmo se estabelece com seus 33 Devas (deuses), mais tarde expandidos para 330 milhões divindades (significando o Infinito). Com quase 4.000 anos de idade, o Hinduísmo hoje tem cerca de 1 bilhão de seguidores (1/6 da população mundial). O Hinduísmo, (apesar de seu absurdo sistema de castas que exclui socialmente e economicamente dezenas de milhões de pessoas), até hoje, provou-se uma religião pacífica em termos de guerra, pois não se sabe de nenhuma invasão ou genocídio de outros povos e países em nome de sua religião.

Mas entre 2.000 e 1.7000 A.C., na Pérsia (hoje Irã) e arredores, surgia a primeira crença baseada em um deus único, mas com um grande diferencial: ele era benevolente e amoroso. Ahura Mazda era seu nome e nenhum mal emanava dele. Seu profeta era Zarathustra e ele pregava paz, caridade e boas ações entre os homens. Essa religião, hoje chamada Zoroastrismo, tem poucos adeptos hoje, em sua maioria gnósticos e místicos.

Moisés chega com as tábuas dos 10 Mandamentos!
Quem obedeceria os 10 Mandamentos se ele disesse que foi ele quem escreveu isso lá em cima na montanha?!

E lá no meio do deserto, em algum lugar onde hoje é Israel, as origens do Toráh (ou Velho Testamento) se dão com uma pequena tribo que cria um deus único só para ela e para mais ninguém. E Abraão, seu principal profeta, diz que eles são o povo escolhido e ao longo de centenas de anos, punições severas e mortais são dadas a todos os povos que desafiam a lei “criada” pelo “deus” judaico. Vivendo em terreno hostil, cercado de guerra e escravidão por todos os lados, criar um deus único para tribos pequenas com uma língua em comum foi um ato político e estratégico que garantiu a sobrevivência delas e mais além, sua supremacia até a chegada dos romanos. Aparentemente, o deus judaico valentão, vingativo e ególatra que necessitava de sacrifícios animais constantes e queria destruída toda nação que não o adorasse, não resistiu ao ataque dos deuses romanos da guerra e esqueceu para sempre de fazer seus famosos milagres para salvar seu povo escolhido. Até a criação de Yavéh, o deus judaico, a maioria das guerras e massacres tinham objetivo políticos e econômicos. Deuses eram invocados, mais com o intuito de ajudar nas campanhas militares do que como sendo o motivo para massacrar uma tribo ou povo. Com "Yavéh no comando", as guerras e massacres passaram a ter mais conotação religiosa e tudo era feito em seu nome e por causa dele, como um meio de convencer o povo de que eles “tinham a força”. Mas como religião dominante na região, o Judaísmo só estabeleceu-se mesmo entre 700 e 600 A.C. Com o Judaísmo, a subserviência e inferioridade da mulher ao homem é assegurada por um suposto ser sobrenatural e não apenas pela força bruta.


Auto-conhecimento e paz de espírito.
O homem se basta.


Finalmente, entre 600 e 400 A.C., nasceu Siddartha Gautama, que mais tarde se tornaria Buda (Iluminado), teria discípulos e deixaria diversos ensinamentos para ajudar todo homem e mulher em busca de uma iluminação pessoal e sem intermediários. Uma evolução do Zoroastrismo, Buda não pregava a existência de deus algum, mas que todo ser humano seria capaz de atingir o Nirvana (o paraíso da paz interior) e se tornar um com o Universo. Amor, paz, caridade e todo pensamento e ação positiva são encorajadas pelo Budismo, que acredita que todo o sofrimento interno é ilusório e causado por nós mesmos (Freud milhares de anos antes) e todo sofrimento real deve ser encarado como passageiro, assim como a felicidade. A existência do Buda, sua ordem e parte de seus ensinamentos é comprovada por diversos registros históricos e reconhecida pelos historiadores.

Entre 100 e 1. A.C.


Alguns anos atrás, antropólogos e historiadores decidiram finalmente desmascarar o Jesus europeu que nunca existiu. Jesus, se existiu, era judeu, tinha pele escura e usava barba e bigode como todos de sua época.


Supostamente, nessa época, nasceu um homem chamado Jesus que teve discípulos e que tentou adaptar ensinamentos e lições muito parecidas com as do Budismo dentro da tradição judaica. A maioria dos historiadores não coloca a mão no fogo por esse Jesus, pois naquela época havia muitas pessoas com esse nome e a única prova da existência de um Jesus nessa época é do historiador Josefo, que em duas linhas, cita apenas que Jesus e um outro homem foram condenados a morte. E só. Poderia ser qualquer um...


Entre 40 E 140 D.C.

Décadas depois da suposta morte de um Jesus que pode nunca ter existido, surgem diversos evangelhos adotados pelos cristãos como sendo o Novo Testamento. Mas nem todos foram aceitos, os que continham passagens que não condiziam com as inclinações políticas e sociais dos que detinham o poder, foram considerados apócrifos (não autênticos – como se eles tivessem condições de saber qual era falso ou qual era verdadeiro). Nos evangelhos, escritos por supostos discípulos ou cristãos que provavelmente tiveram contato com o Budismo, idéias e conceitos radicais foram introduzidas as já conhecidas leis judaicas, as principais sendo que o vingativo e psicopata deus do deserto dos judeus agora é um deus do amor. Esse novo conceito é mais ou menos como dizer que o serial killer Charles Manson agora passa a ser Gandhi, e qualquer um que esteja disposto a acreditar nisso tem que usar de muita “suspensão da descrença” para conseguir acreditar em um deus esquizofrênico desses. A outra é a existência do Inferno, obviamente inspirado no Hades grego, mas agora, com torturas eternas. Na arena política, travestida de religião, os cristãos passam a culpar os judeus pelo assassinato de Cristo, esquecendo completamente que seu suposto messias pedia para perdoar os pecados dos outros.

325 D.C.

O Concílio de Nicéia ou Como Enganar os Outros e se Dar Bem por Séculos!


Ocorre o Concílio de Nicéia, com um dos último imperadores romanos, Constantino, O Grande, responsável pela conversão de Roma (e do mundo ocidental por tabela) para o Cristianismo. Nesse Concílio, do qual participaram 318 bispos, foi decidido que Deus é deus e senhor, Jesus Cristo é deus e senhor e o Espírito Santo é deus e senhor e apesar de serem entidades separadas, eles são um só e só um deus deve ser adorado. Com essa conclusão sem lógica (o que não é novidade), a Igreja Católica passou a ser uma religião politeísta (adoração de um ou mais deuses) que nunca saiu do armário do monoteísmo. Hoje em dia é visível a adoração à Jesus ou ao Espírito Santo pelos evangélicos sobre o próprio deus cristão. Junte todos os supostos santos e você deve ter quase tantos deuses pra rezar, pedir coisas, agradecer e pagar promessas quanto os hindus.

Entre 354 e 2005 D.C.

Santo Agostinho, um dos maiores filósofos cristãos, cria o conceito do Limbo, para explicar o que aconteceu com as almas de todos aqueles que morreram sem conhecer o Cristo. Isso valia também para todos que morressem sem ser batizados ou desconhecessem a palavra de Deus, ou seja, todos que não fossem católicos ou judeus, iriam para o Limbo. Por isso as crianças passaram a ser batizadas ao nascer, pois caso não o fossem e viessem a falecer, suas almas não iriam para o céu, mas para o Limbo. O engraçado disso é que eles nem precisaram dizer que foi uma revelação de Deus dessa vez, a Igreja apenas sancionou esse Dogma e ficou assim até 2005, quando o Papa Bento XVI convocou 30 teólogos e decidiram que o Limbo das crianças não existia e que todas elas iam direto para o céu.
É, até o Papa tem que fingir que trabalha de vez em quando, mesmo que seja um trabalho imaginário.


Entre 391 e 415 D. C.


Séculos de conhecimento perdidos para sempre.
Um atraso de mil anos na história da humanidade.

Com o Cristianismo oficializado como a religião do estado Romano pelo imperador Teodósio I, os cristãos e nascente Igrja Católica finalmente tem status superior na sociedade e na cidade de Alexandria, fazem uso de sua liberdade de expressão queimando e destruindo o que restava da famosa Biblioteca de Alexandria, o maior centro de conhecimento do mundo ocidental.
Informações como a circunferência de Terra (com menos de 1% de erro) e um projeto de uma máquina a vapor foram documentos perdidos na época. Para descobrir que a Terra era redonda novamente, só a partir do século XV, com as navegações espanholas e portuguesas. Quanto a máquina a vapor (criada no século II A.C.), a humanidade só redescobriria o processo 1.800 anos depois.

Anos antes da ascenção da Igreja Católica a tolerância às práticas religiosas, a liberdade de expressão e a sede de conhecimento eram quase comparáveis aos dias atuais. Mas no poder, os cristãos trataram de calar todas as bocas. Filósofos, cientistas e outras correntes religiosas (judeus, principalmente) passaram a ser perseguidas, pressionadas e mortas.
Hyapatia, uma das grandes filósofas e cientistas da Alexandria dessa época, foi atacada, apedrejada e esquartejada por uma turba de cristãos enfurecidos. Politicamente influente e mulher, ela era algo que não poderia ser tolerado pela nova ordem.

A partir daí, a Igreja Católica reinou soberana na Europa, proibindo o acesso a cultura a qualquer um que não fosse nobre ou do clero. Começa aqui o período histórico de 1.000 anos que os historiadores deram o nome de Idade das Trevas, devido a ignorância, intolerância e preconceito que o mundo ocidental mergulhou. Um belo feito para a igreja de “deus”. Eles devem sentir saudades dessa época até hoje...

Século VI D.C.

O papa Gregório I institui os 7 Pecados Capitais como uma forma de incutir mais medo e obediência em um povo ignorante e com medo do Inferno e do Fim dos Tempos, que vivia sendo anunciado.
A estas alturas, sexo sem fins de procriação era visto como um grande pecado e ajudou a manter bilhões de pessoas neuróticas, insatisfeitas e sentindo-se sujas ao longo do séculos. Funciona até hoje...

Perseguições esporádicas aos judeus acontecem em todo lugar e época. Todo o clero católico aponta os judeus como os assassinos de Cristo em qualquer sermão ou obra sobre o assunto.Durante centenas de anos, a Igreja continuaria culpando os judeus, o que acabou culminando em todo o preconceito que existe contra a cultura judaica até hoje.
“Uma mentira, dita cem vezes, torna-se verdade.”
Josef Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler disse isso durante a 2ª Guerra Mundial.
Ele deve ter aprendido isso com a Igreja Católica.

Século VII D.C.


Em nome de Alá, o Islã conquistou metade da Europa na baixa Idade Média.

No Oriente Médio, Maomé, um comerciante, torna-se religioso, político e militar ao mesmo tempo ao congregar seu povo ao Jihad (Guerra Santa) em nome de Alá (deus). Com seus ensinamentos e a palavra de “deus” reunidas no Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, o Islamismo é fundado.
Reconhecendo Abraão, Moisés e Jesus como profetas de deus, o Islamismo reconhecia o direito de existência dos judeus e cristãos, mas que tanto o Velho como o Novo Testamento haviam sido corrompidos ao longo do tempo e que a única e verdadeira palavra de deus estava no Corão.
Maomé, como Abraão, conseguiu unificar as tribos árabes fez guerra contra todos em nome de Alá. Mais um exemplo da loucura dos “seguidores de deus”.
Islã significa “submissão à deus”, “paz”, rendição” e “caminho da paz”. Para os muçulmanos mais radicais, ou você se submete à eles ou eles te mostram o caminho da paz... no cemitério.

A cultura árabe é extremamente rica e interessante e deve ser preservada a todo custo. O Corão contém diversas passagens belas e inspiradoras, assim como passagens aterradoras e preconceituosas, pois como a Bíblia, ela foi escrita por homens ignorantes, sedentos de poder e que muito provavelmente odiavam mulheres, pois em ambos as mulheres não são mais do que servas do homem.

Hoje em dia, graças a campanha de terror da mídia e do governo americano, o Islã é sinônimo de terrorismo, mulheres de burka e talibãs loucos executando qualquer um em nome de deus. Mas os líderes muçulmanos pouco ajudam na reversão dessa imagem.


Séculos XIII à XVII

No período conhecido como Renascimento ou Renascença, que aconteceu em diversos países da Europa, filósofos, cientistas e artistas redescobriram a cultura e os valores gregos e romanos (pré-cristandade) e atreveram-se a desafiar dogmas da Igreja. Muitos foram presos e mortos, mas suas idéias sobreviveram e devemos boa parte do pensamento, tecnologia e liberdade de expressão moderna à esses homens e mulheres (poucas, pois elas não podiam fazer quase nada) que ousaram olhar por cima da Bíblia “Sangrada”.


A inquisição foi a época perfeita para todos os padres, bispos e cardeais piscóticos, neuróticos e misóginos mostrarem como eles odiavam as mulheres.
9 entre 10 acusados de bruxaria eram do sexo feminino.


Nessa época, a maioria dos judeus, cansados de tantos massacres e perseguições pelos católicos, fugiram para o Oriente Médio (dominado pelo Império Otomano) ou para as Américas. No Oriente Médio, cercados por árabes, eles podiam viver em paz, praticar sua língua e religião, bastando para isso, pagar um pouco mais de impostos.
Nos dias atuais, Israel cospe na cara do único povo que o recebeu pacificamente durante aqueles séculos de chumbo.

Século XIX


O livro que chocou o mundo.

Com a publicação de A ORIGEM DAS ESPÉCIES, de Charles Darwin, um dos maiores dogmas da Igreja Católica começa a cair por terra, a de que “deus” criou o homem. Afinal, de acordo com Darwin e que todo cientista moderno concorda, todos viemos de um ancestral primata comum e antes dele, de um mamífero comum (algo com um rato) e antes disso, de um réptil, anfíbio, peixe e molusco até chegar a uma criatura unicelular. Se “deus” nos criou a sua imagem e semelhança, das duas uma: “deus” é um macaco ou uma bactéria!
Ei, isso até que explicaria essa bagunça toda!
Bem, juntando Darwin com o filósofo Niesztche, que proclamou “Deus está morto!” a Igreja Católica e a religião como um todo começa finalmente a recuar.

SÉCULO XX

As grandes descobertas científicas dos séculos passados e deste século se acumulam sobre as cabeças dos religiosos e finalmente a maioria deles, em especial a Igreja Católica, começa a admitir que certas passagens da Bíblia são metáforas e alegorias e não devem ser interpretadas literalmente.
Ou seja, para não perder, eles começam a mudar as regras do jogo. Durante milhares de anos a Bíblia era literal e quem duvidasse era preso ou morto, mas agora, como não dá para fazer isso sem causar o escândalo que muçulmanos radicais causam, a Igreja muda de opinião.
Vale lembrar que entre 1939 e 1945 6 milhões de judeus foram mortos pelos nazistas de forma cruel e covarde. Para Hitler, foi fácil convencer os alemães de que judeus eram ruins e deviam morrer, a Igreja Católica já havia feito lavagem cerebral nas pessoas durante centenas de anos. Hitler apenas repetia o que dezenas de Papas antes dele já havias dito ou feito. E depois da guerra, a Igreja Católica acobertou e ajudou nazistas católicos a escaparem para outros países.
E quer saber de um fato engraçado: nenhum Papa jamais excomungou os nazistas por seus pecados, mas todos os comunistas o foram. Afinal, comunista não acredita em “deus”...

Vala comum de judeus executados pela fome e doenças em campo de concentração nazista.
Uma vala que a Igreja Católica ajudou a cavar.

SÉCULO XXI


9/11/2001 - O Dia em que a Terra Parou para assistir as notícias.

Sentindo-se humilhados e tratados como escória pelas grandes potências durante todo o século XX, o povo árabe voltou-se ainda mais para sua religião para conforto e retaliação. Com o ataque ao World Trade Center, o milenar choque Ocidente X Oriente se torna real até para quem nunca havia lido ou escutado palavras como muçulmano ou Império Americano.
De um lado, alguns milhares de muçulmanos psicopatas e misóginos dispostos a mandar todos pelos ares pelo simples fato de não nos comportarmos como eles querem e do outro, nações ricas que dizem que “deus” está do lado delas e que todo dia assassinam economias, matando mil vezes mais gente do que qualquer terrorista jamais sonharia.

"Deus abençoe a América"
Claro, "deus" está sempre do lado do mais forte...

Eu poderia escrever sobre as Cruzadas, sobre as guerras papais pelo poder, sobre os talibãs, sobre os padres, bispos e cardeais pedófilos, bispos evangélicos picaretas que só querem seu dinheiro, etc, mas eu ficaria uma eternidade desfiando os pecados e atrocidades de todos esses homens e instituições abençoadas por “deus”.




Então, para finalizar, eu tenho uma pergunta:

Você compraria produtos de empresas com tradição milenar que tem no seu currículo centenas de milhares de mortes de homens, mulheres e crianças; que quando tiveram oportunidade, calaram, prenderam e executaram toda voz que se levantou contra elas; que durante mil anos mantiveram centenas de milhões no analfabetismo e na ignorância propositalmente; que pregam humildade e desapego de valores materiais quando todos os seus líderes vivem em palácios, andam em carros importados e tem todo tipo de luxo e que na maior parte de suas vidas, nunca trabalharam de forma produtiva?!

Bem, se mesmo sabendo que essas empresas são picaretas, hipócritas, avarentas, pervertidas sexuais, você acha que não tem nada demais comprar o produto podre que elas vendem, então vá em frente e continue mentindo para si mesmo que o produto invisível que eles criaram vai te fazer feliz!
Ou pelo menos escolha uma religião com ficha limpa!


E para descontrair, Sarah Silverman mostra como a Igreja Católica pode recuperar seu cartaz com a humanidade!





Nota Final: Para fazer este ensaio, me baseei em livros de história, filosofia, antropologia, documentários dos canais History, Discovery, National Geographic, entrevistas com cientistas de diversas aéreas que li e assisti ao longo dos anos e muita pesquisa no Google em sites sérios, a maioria em inglês. E caso alguma informação esteja errada, aceito correções (científicas e lógicas) para modificar o texto.


Se for para acreditar em bobagem, eu acredito no Deus Monstro Spaghetti.
Aleluia!