Se você acha que algo está muito errado em um mundo onde 1% da população detém 40% da riqueza e 34 mil crianças morrem todo dia de fome e doenças que poderiam ter sido evitadas, esse documentário foi feito pra você.
Como prometido, agora comento o segundo filme da trilogia ZEITGEIST.
Confira aqui minhas postagens sobre o primeiro filme e aqui sobre o Movimento Zeitgeist.
Se não quiser assistir pelo You Tube, você pode fazer o download em 3 formatos nesse site.
Vale lembrar que o produtor/diretor Peter Joseph liberou o filme para exibição e download em todo o mundo.
ZEITGEIST: ADDENDUM
“Não é uma demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.”
Jiddu Krishnamurti (1895 – 1986)
Jiddu Krishnamurti (1895 – 1986)
O filme abre e fecha com palavras do filósofo e escritor Jiddu Krishnamurti, onde ele discorre sobre como nossa sociedade é construída e de como ela vai contra os sonhos de paz, harmonia e fraternidade entre as pessoas. De como ela nos aliena do resto da humanidade e de nós mesmos, mantendo-nos afastados de tudo aquilo que mais importa: o autoconhecimento.
Pois sem isso, nossa relação com o outro é prejudicada, pois como podemos (re)conhecer o outro sem conhecermos a nós mesmos primeiro?
Algumas pessoas querem mudar sua vida, as pessoas ao redor ou até mesmo o mundo. Mas no final das contas, as coisas quase sempre acabam ficando do mesmo jeito, pois as mudanças são quase sempre superficiais.
Mudanças impostas por leis ou sistemas políticos são quase sempre ditatoriais e quase nunca espelham o pensamento de um povo.
Uma lei antihomofobia, por exemplo, pode até ser boa no sentido de proteger quem realmente sofre com isso, mas por outro lado, não acaba com o preconceito ensinado dentro das famílias, da turma de amigos. A maioria continuará preconceituosa, só que agora elas ficarão com medo de falar para não serem punidas pela lei.
A fonte de todo o preconceito, a ignorância da população em relação a naturalidade do homossexualismo, continuará sem assistência, sem educação.
A verdadeira mudança tem que vir de dentro, pois só quando uma pessoa realmente se aprofunda dentro dela é que tem meios de mudar e causar uma revolução dentro de si. Isso sim, afetará sua vida, a dos outros e talvez até mesmo o mundo de forma significativa e produtiva.
Muito superior ao primeiro, ZEITGEIST: ADDENDUM é um tapa na cara de todos nós, que achamos que o está tudo bem só porque nada aparentemente ruim está acontecendo conosco.
Mas a verdade é que vivemos com medo de tudo: medo da violência, medo de perder alguém, medo de não ter dinheiro para pagar as contas, medo de não “dar certo” na vida, medo do que os outros acham da gente e até medo de nós mesmos.
São tantos medos que cada um de nós sentimos que isso ora nos paralisa, ora nos impulsiona. Mas essa acaba sendo uma dinâmica neurótica e como bem disse Roy Batty em BLADE RUNNER, “viver com medo é ser escravo”.
“Ninguém é mais escravo do que aquele que falsamente se acredita livre.”
Johann Wolfgang Goethe (1749 – 1832)
Na seqüência, o filme demonstra como a economia do mundo é construída de forma a parecer mais complicada do que é para nos desestimular a tentar entendê-la e assim não ver a armadilha em que estamos todos aprisionados: a armadilha do sistema monetário e da necessidade por dinheiro.
Nesse momento, o espectador, já revoltado, tem um vislumbre de como funciona a maquinaria cruel das casas da moeda e bancos de todos os países e vê depoimentos de ex-assassinos econômicos, agentes de países desenvolvidos enviados para alterar e modificar os rumos econômicos de países subdesenvolvidos para beneficiar seus países de origem, causando inflação e recessão como conseqüência. É claro, os agentes se aproveitam da corrupção endêmica dessas nações.
Mas o filme não se limita a desmascarar e criticar a corrupção, a poluição, a ganância e a violência do ser humano em relação a si mesmo e ao planeta. Na segunda parte do filme, ele aponta soluções práticas para realizar mudanças e apresenta uma nova concepção e visão do mundo e da humanidade.
Boicotes a produtos e empresas que destroem a natureza ou prejudicam as pessoas é uma das grandes armas que possuímos e que a maioria não se dá conta.
Quantas vezes você já reclamou ou se indignou com algo e não fez nada?
Quantas vezes você já reclamou ou se indignou com algo e não fez nada?
Uma visão que para muito pode ser utópica e soar como ficção-científica, mas sempre é bom lembrar, que para nossos antepassados que viviam em tribos isoladas no deserto e florestas, nossa sociedade moderna, mesmo com todas nossas falhas e discrepâncias, lhes pareceria tão utópica quanto fantástica.
O movimento que nasceu a partir deste documentário pode demorar 100, 500 ou até 1.000 anos para causar mudanças significativas, mas se ninguém começar, esse é um futuro que nunca chegará...
O projeto Vênus, de Jacque Fresco, é uma realidade possível com os recursos atuais.
Só falta a vontade política para mudar.
Só falta a vontade política para mudar.
Se gostou do documentário e quer saber mais e encontrar pessoas com idéias similares, visite:
Movimento Zeitgeist Brasil
Canal do You Tube do Movimento Zeitgeist
Jerri comentou no meu blog, me senti importante. hehe
ResponderExcluirÉ, larguei ele um pouco, mas pretendo voltar, gosto muito dele. Postei um texto hoje.
No teatro eu continuo. E esse eu não quero largar em quanto eu puder!
Beijo, Jerri!