Franco Nero, o Django original dos spaghetti western, faz uma aparição obrigatória ao lado de Jamie Foxx.
Tarantino não deixaria essa oportunidade escapar.
Sinopse
O caçador de recompensas King Schultz (Christoph Waltz) negocia a liberdade do escravo Django (Jamie Foxx) em troca de sua ajuda para caçar e matar traficantes de escravos procurados. Esse, por sua vez, convence Schultz a resgatar sua esposa escravizada em uma fazenda.
O diretor
Quentin Tarantino é o enfant terrible de Hollywood. Um qualquer com seu temperamento já teria sido excluído dos círculos cinematográficos se ele não fosse um dos maiores diretores e roteiristas americanos. Na busca de agradar a si mesmo fazendo os filmes que gostaria de ver, Tarantino raramente erra o alvo.
O filme
Com Django, Tarantino reafirma sua posição como um dos grandes diretores americanos contemporâneos com essa visão tão divertida quanto crítica do velho oeste americano. Muitos westerns já mostraram o massacre dos índios pelo homem branco, mas poucos trataram da temática do racismo contra o negro e sua condição escrava no século XIX. Catártico, o filme brinca e subverte os clichês do gênero fazendo com que logo o personagem de Samuel L. Jackson, que sempre interpreta personagens heróicos e fodões, acabe sendo o mais desprezível e odioso de todos entre tantos personagens brancos racistas. Um legítimo negro de “alma branca” no pior dos sentidos possíveis. Jamie Foxx surpreende, Christoph Waltz arrasa e Leonardo DiCaprio se diverte com seu vilão cínico. As quase 3 horas de duração passam voando.
Tarantino bem que podia nos dar sua visão da Ficção-Científica um dia.
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