O deputado Marco Feliciano (PSC-SP)e também pastor evangélico declarou durante o congresso Gideões Missionários que "a AIDS é o câncer gay",a informação foi divulgada nesta quinta-feira (20) em um artigo de um outro deputado para o site Brasil247. Segundo o discurso do parlamentar e também pastor, os homossexuais e os usuários de drogas seriam os responsáveis pela disseminação do vírus da AIDS. Em sua conta no Twitter, Feliciano também culpou a "sexualidade libertina" pelo aumento dos casos da doença e também em seu twitter ele disse que “africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé” e justificou as afirmações atribuindo as misérias do continente africano à “primeira relação de homossexualismo do mundo”, que segundo ele ocorreu naquela região.
Deputado Marco Feliciano: mais um pastor canalha trabalhando no Congresso para aumentar o preconceito, a ignorância e a violência na sociedade brasileira.
O deputado,alegou que as mensagens foram postadas em seu twitter por acessores sem a sua autorização mas não se manifestou quanto aos comentários realizados no congresso dos Gideões missionários, reiterou as mesmas idéias contidas na mensagem publicada, tentando esquivar-se das críticas ao afirmar que não se tratava de racismo ou homofobia,e que esses comentários envolviam “questões teológicas” e que iam muito além da "compreensão humana", como se a religião pudesse servir de pretexto para que se ataque camadas da sociedade e acentuar a segregração e atitudes separatistas entre o seres humanos.
Por concluir que manifestações como essas se enquadram como racismo,segregração racial,falta de respeito aos direitos humanos,homofobia e são de caráter separatista frente a população,sendo assim,nós,membros da sociedade civil, exigimos a cassação do mandato do parlamentar em questão, bem como as sanções legais cabíveis por crime de racismo e homofobia e quebra de decoro parlamentar.
Não podemos aceitar que algo desse tipo seja praticado em nossa sociedade e que os deputados como o pastor Marcos Feliciano usem de seu poder e autonomia para críticar,segregar e desmerecer o ser humano,desrespeitando camadas da população,praticando o preconceito sobre a mesma.
Assine o abaixo-assinado em PETIÇÃO PÚBLICA.
Entenda melhor o caso lendo a reportagem no site da revista ÉPOCA.
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