Performance de Imre Thormann. Música do pianista Nik Baertsch e da banda Mobile.
Fiquei impressionado com a precisão e a força desse dançarino de Butoh e resolvi compartilhar com vocês.
O que é a dança Butoh
A dança butoh nasceu durante o periodo do pós-guerra, em 1959 , a partir de performance Kinjiki, interpretada por Yoshito Ohno, filho de Kazuo Ohno. Na época, o butoh escandalizou o público, pois a peça apresentada fazia alusão à zoofilia (sexo entre homem e animal).
Para muitos , entretanto o butoh não é uma dança, mas uma encenação teatral. Mas, ninguém nega o caráter provocativo, violento e misterioso dessa forma de arte. Traduzindo-se o termo butoh, bu significa dança e toh quer dizer passo. Literalmente, dança compassada.
O butoh mistura elementos do teatro tradicional japonês e da mímica. Com o passar do tempo, ficou conhecido como Dança da Escuridão, mas a melhor maneira de descrevê-la é dizer que o butoh quebra as regras pré-estabelecidas da dança tradicional e que nele há uma grande possibilidade para a improvisação. No butoh, os corpos são pintados de branco, os movimentos são lentos e a postura é contorcida. O butoh mescla imagens que vão da decadência, medo e desespero ao erotismo, êxtase e tranquilidade.
Assim, o butoh conecta consciência com inconsciente. O movimento não é ditado pelo que está fora, mas aparece na interação entre exterior e interior do mundo. A essência do butoh baseia-se no mecanismo em que os dançarinos deixam de ser eles mesmos e tornam-se outra pessoa ou coisa. Está é uma concepção diferente da dança convencional em que o corpo do dançarino expressa uma emoção ou idéia abstrata. No butoh, começa-se pela imitação, mas a imitação não é a meta final.
Nessa arte o importante não é a transformação em alguma coisa, mas a transformação em si mesma, o fato de mudar-se. Somente assim pode-se trazer o corpo de volta para seu estado original.
Texto de Juliana Parlato. Adaptado do Jornal Notícias do Japão
ENQUANTO ISSO...
Respostas para as maiores dúvidas adolescentes só lá no site da CAPRICHO.
Dica de Teatro para quem mora em Porto Alegre
Marco Mafra dirige Melissa Arievo na bela e compacta peça LADY DAY, que fala da feliz e miserável vida da fabulosa cantora Billie Holiday.
Eu já vi, gostei e vou de novo!
Dias 4, 11, 18 e 25 de Novembro – Sempre às quartas
22:00 hs no Espaço Ox do Bar Ocidente, na João Telles com a Osvaldo Aranha.
R$ 15,00 e ainda ganha uma cerveja (ou troca por refri).
É bem legal, ele nas pontas dos pés levantando, bem forte!! Quando ele cai e levanta a perna no fim do vídeo me lembra minha cachorra quando a gente cossa a bunda, ela deita e estica as patas XD
ResponderExcluirargh, sem tempo pra conentar D: só vim dizer que não abandonei seu blog, Jerri, sempre leio *-* e obrigada por não esquecer do meu ! ahahaha
ResponderExcluirbeeijo ;*
argh, sem tempo pra conentar D: só vim dizer que não abandonei seu blog, Jerri, sempre leio *-* e obrigada por não esquecer do meu ! ahahaha
ResponderExcluirbeeijo ;*
Butoh! Essa foi boa, e eu aqui, profissional na dança não sabia dessa...
ResponderExcluirMuito muito louco!
Obrigada jerri por propagar a cultura sem pessoas como você o que seria do Brasil?
Abraço!
Sabrina Vaz