MISSSÃO: INFILTRADO - FINAL DE FESTA
Sábado, 5:40 da manhã, Porto Alegre. Os pais de Sílvio foram para a praia e deixaram o terreno livre pro cara fazer a maior zona na casa. Eu fui convidado e pra descolar uma graninha extra, topei ser espião da CAPRICHO, me fingindo de bêbado caído no sofá. Olha só o que eu escutei e vi...
Eduardo — Pó, meu, foi muito maneira essa tua festa.
Sílvio — Só, mas tu vai ficar pra limpar a bagunça, não vai?
E. — Claro, brother, não sô de arregar, não, tá ligado?
S. — Então tá tri.
E. — E o Paulo, tu viu que cara mais otário?
S. — É, mas tu encheu ele de porrada. Foi muito tri. (risos)
E. — Enchi mesmo. (risos)
S. — Mas eu bem que te disse pra não convidar a mina dele. Pra que trazer sanduíche em banquete?
E. — Pra garantir, tá ligado? Mas nem precisou, tracei a Carol lá no quarto dos teus pais.
S. — Pó, cara, eu falei pra não entrar no quarto dos meus pais.
E. — Ih, quando entrei lá, já tava a maior bagunça.
S. — Tô ferrado.
E. — E tu, cara, ficou com quem?
S. — Com a Gi e a Lú. E foi lá no meu quarto. As mina tavam tri-chapada.
E. — Bah, meu, tu só conta mentira.
S. — Ah, é, pergunta só pro Sapo, ele viu, tá ligado?
E. — Vou perguntar mesmo.
Nesse momento os dois olham
S. — Vem cá, seu tezão, me dá um beijo.
Eles se beijam de língua. Depois de um longo tempo, eles desenrolam suas línguas.
E. — Pô, meu querido, até quando a gente vai ter que manter nosso namoro em segredo?
S. — Ai, não sei, meu amor.
Jerri Dias vai morrer e não vai ter visto tudo.